As pessoas mais conectado com o ambiente dos games têm uma opinião quase unânime: quanto mais imersivo é um jogo, melhor a sua experiência com ele. A partir disso, a tecnologia tem avançado e dado passos largos para melhorar cada vez mais este tipo de situação, até chegarmos aos óculos de realidade aumentada (VR).
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Acontece que esta tecnologia pode estar cada vez mais perigosa para os seres humanos. Em 2022, Palmer Luckey, fundador da empresa de realidade virtual Oculus, disse que está trabalhando em um VR que pode matar o jogador de verdade caso ele se perca no ambiente virtual.
Isso é muito ‘Black Mirror’
Sim, isso é muito “Black Mirror” e a própria série já retratou isso em um de seus episódios. Caso você não esteja familiarizado com o programa da Netflix, ele trata de situações distópicas, nas quais a tecnologia se torna um vilão incontrolável – muito mais do que um aliado.
Na terceira temporada da série, há o episódio “Playtest”, que narra a história de um jovem americano que se habilita para testar um jogo e ganhar um dinheiro por isso. Ele é contratado por uma empresa que testa um game de terror usando um equipamento similar aos óculos de realidade aumentada.
O algoritmo do jogo sabe todos os medos e vasculha as lembranças do jovem para tornar a experiência ainda mais imersiva. O desfecho (cuidado, spoiler à vista!) é cruel: o homem morre no game e morre, também, na vida real.
Notícia “boa” sobre o mortal óculos de realidade aumentada
Mas, calma. Embora essa tecnologia tenha sido anunciada e é claramente possível, ela ainda está longe de ser concluída. Apesar disso, Palmer Lucky já deu alguns spoilers de como fará o gadget.
A ideia é que o jogador não consiga separar o ambiente virtual do ambiente real. “Isso eleva o nível a um patamar máximo”, disse ele. “Gráficos aprimorados podem fazer um jogo mais real, mas apenas a ameaça de consequências sérias podem fazer um jogo parecer real para você e todas as outras pessoas no game“, completou.
Segundo ele, os óculos emitirão microondas – que passariam despercebidas pelos órgãos de segurança. E estas seriam as responsáveis pela morte dos jogadores. “Ainda não consegui pensar em nenhuma maneira de fazer algo assim funcionar, não se conectar os óculos a um equipamento gigantesco”, explicou.
Você embarcaria nessa experiência imersiva até demais?
