A Petrobras reduziu nesta quarta-feira (1º) em 11,1% o preço do gás natural para as distribuidoras do país. A queda no preço do metro cúbico de gás natural (GNV) havia sido anunciada no dia 10 de janeiro.
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O anúncio pode confundir a população, portanto vale o aviso: o novo preço tem impacto no GNV, que é utilizado em veículos e em gás de cozinha encanado, além de servir de insumo para materiais industriais. No entanto, a queda não afeta o botijão de gás de cozinha, o GLP.
Por que o preço do gás natural caiu?
No nosso país, esses contratos são reajustados trimestralmente. Por isso, a redução passa a valer agora e se estabiliza até o final de abril. O índice acompanha as variações do dólar e do petróleo.
São justamente esses dois fatores que explicam a queda de 11%: enquanto o petróleo recuou 11,9% entre novembro e janeiro, o dólar teve uma leve desvalorização de 0,2%.
“A Petrobras ressalta que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, assim como por suas margens (e, no caso do GNV, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais”, destacou a estatal, em nota.
No Brasil, o gás natural é utilizado principalmente para o uso segmento termelétrico e industrial. Industrias como da siderurgia, papel, celulose e mineração são grandes consumidoras. Atualmente a Petrobras representa 73% da produção nacional.
Rio de Janeiro
No caso do Rio de Janeiro, por exemplo, consumidores residenciais, comerciais e industriais terão redução na conta de gás natural. Segundo a concessionária Naturgy, o reajuste nas tarifas ocorre por conta da redução no custo de aquisição do gás natural fornecido pela Petrobras, conforme anunciado pela estatal.
Na Região Metropolitana, o reajuste será de -3,26% para o segmento residencial, -3,38% para o comercial , -8,61% para postos de GNV e de -8,38% para as indústrias. Clientes que moram no interior terão variação de -4,53% para residências, – 5,24% para o comércio, -9,26% para postos de GNV e -9,04% para indústrias.