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Polêmica: estudo questiona eficácia do uso de máscara contra a Covid-19

Pesquisadores afirmam que o uso de máscara não foi a melhor opção para conseguir prevenir o avanço do vírus da Covid-19. Entenda a polêmica.



A Covid-19 se espalhou com muita velocidade por todo o mundo, provocando uma pandemia global em março de 2020. Desde as primeiras mortes provocadas pela doença, muitos países adotaram medidas para tentar conter a disseminação do vírus. Um estudo recente questiona o uso das máscaras contra a Covid-19 e tem gerado polêmica.

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Entre as medidas adotadas para tentar conter o avanço do vírus estão a restrição de viagens, o distanciamento social, o uso de máscaras de proteção e muitas outras medidas. Alguns países foram mais restritivos, enquanto outros tiveram mais perdas por falta de políticas para conter o avanço do vírus da Covid.

Uso de máscara contra a Covid-19 é ineficaz?

A pandemia da Covid-19 mostrou inúmeras deficiências de vários governos em lidar com crises de grande proporção, em especial na saúde pública.

A Covid-19 mostrou também que é essencial que todas as nações tenham medidas de preparação, coordenação e cooperação para conseguir conter o avanço de uma doença global.

Mais recentemente, uma revisão sistemática feita por epidemiologistas britânicos apontou que o uso de máscaras não seria eficiente para evitar as infecções respiratórias. Isso inclui a Covid-19 assim como a gripe e tantas outras doenças.

Foram analisados os resultados de 78 pesquisas conduzidas em várias partes do mundo. A conclusão foi que: “não temos certeza se usar máscaras ou respiradores N95/P2 ajuda a retardar a propagação de vírus respiratórios”, apontaram os responsáveis pela pesquisa.

De acordo com os epidemiologistas, a máscara fez pouca ou nenhuma diferença em relação à quantidade de pessoas que contraíram o vírus da Covid-19.

O resultado da pesquisa conduzida por 12 epidemiologistas foi publicado pela organização sem fins lucrativos Cochrane. No relatório, os pesquisadores concluíram que “o uso de respiradores N95/P2 provavelmente faz pouca ou nenhuma diferença em quantas pessoas têm gripe confirmada; e pode fazer pouca ou nenhuma diferença em quantas pessoas contraem uma doença semelhante à gripe ou doenças respiratórias”.

Apesar disso, o estudo conseguiu provar que a correta higienização das mãos foi essencial para conter a disseminação do vírus, com resultados mais proveitosos em termos de segurança do que o uso de máscara.

Mesmo com o resultado da pesquisa, alguns epidemiologistas questionam a falha de acompanhamento nos ensaios clínicos, assim como a falta de informação sobre a qualidade das máscaras durante o estudo. Por isso, para muitos, o resultado da pesquisa não pode ser considerado definitivo.




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