Ter uma reserva financeira e garantir uma aposentadoria um pouco mais tranquila é a meta de muitos brasileiros. Nesse sentido, dados do último ano apontam que pelo menos 11,1 milhões de pessoas contrataram planos de previdência privada. Essa é a maior adesão da história e tem um motivo: a presença da classe C na contratação.
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Essa mudança de cenário reflete o fato de que muitas seguradoras passaram a oferecer planos de contribuição a partir de R$ 50. Se é do seu interesse, veja os detalhes.
Reforma da Previdência
Vale ressaltar, por exemplo, que este mercado privado disparou em 2019, após a aprovação da reforma da Previdência. Foi neste contexto que se reforçou as discussões em torno da complementação de renda para além do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Desta forma, as classes C e D passaram a ter mais acesso a este tipo de serviço, que antes era mais restrito a quem tinha mais dinheiro e bens acumulados. Apesar de o momento econômico para tais classes ainda ser complexo, a tendência é que, com a melhoria da economia, elas voltem a consumir estes planos.
O próprio mercado aponta essa tendência: em algumas seguradoras, os planos de entrada representam uma boa parcela das novas adesões. É o caso da BrasilPrev, empresa de previdência complementar do Banco do Brasil. Por lá, o tíquete de entrada é de R$ 100 e ele representa a escolha de 60% dos segurados, ou seja, 1,5 milhões de pessoas.
De olho neste cenário, outros planos de previdência privada também demonstram interesse na democratização de acesso ao serviço. Essa é a realidade, por exemplo, do Bradesco vida e Previdência, que oferece possibilidades a partir de R$ 50, bem como a SulAmérica, que tem planos de serviços a partir de cem reais.
Como escolher um plano de previdência privada
Para evitar endividamentos, o primeiro passo antes de escolher um plano privado é colocar as despesas e prioridades familiares na ponta do lápis. Especialistas apontam, em suma, que planejar uma aposentadoria só deve ser prioridade quando a pessoa não tem dívidas a quitar.
Além disso, ter uma reserva de emergência correspondente a 6 a 12 meses de salário também é fundamental.
Outra dica é procurar uma assessoria profissional para auxiliar nesta escolha, considerando fatores como poder aquisitivo e tipo de investidor. Também é preciso se atentar a fundos sem taxas de administração, além de baixa ou nenhuma taxa de performance.