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Redes sociais fazem jovens terem repulsa ao próprio corpo, diz especialista

Ao se compararem fisicamente com alguém do Instagram, por exemplo, crianças e jovens podem se sentir inferiores, gerando ansiedade e compulsão.



Ao entrar no Instagram, os usuários se deparam com inúmeros estímulos, em publicações que estimulam não só o consumo, mas novas formas de autopercepção.

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Ainda que alguns influenciadores tentem subverter essa lógica de criar conteúdos fora da realidade, aqueles que existem para reforçar padrões estéticos inalcançáveis e um estilo de vida luxuoso faz com que o público fique se comparando, gerando uma crise de identidade e falta de autoestima. 

Por que as crianças e os jovens estão odiando o próprio corpo? 

É difícil imaginar porque uma criança, que deveria estar brincando, está aprendendo a odiar o próprio corpo. Trata-se de algo condicionado, dado que o acesso a aparelhos eletrônicos com internet vem ocorrendo cada vez mais cedo. Quando os jovens se deparam com pessoas felizes, esbanjando bens materiais e a própria aparência, o desejo de ser igual ao novo ídolo acaba se transformando em frustração e crises existenciais infinitas. 

Os principais riscos envolvendo o excesso das redes sociais 

  • Falta de autoestima: Um estudo publicado recentemente pelo The Guardian criou um alerta para que as famílias estejam atentas ao tempo em frente à tela do celular. Comparações diárias podem afetar o relacionamento de crianças e adolescentes, tornando-os agressivos ou introspectivos. 
  • Bullying virtual: os problemas se agravam quando o indivíduo começa a receber comentários ofensivos, destacando suas inseguranças. Esse ciclo de violência precisa ser interrompido imediatamente. 
  • Comportamentos compulsivos: automutilação, descontar a tristeza na comida ou ficar sem comer e mudanças de humor são sintomas de distúrbios psicológicos que podem ser agravados pelas redes sociais. 

Parece que os consultórios de psiquiatria estão lotados 

À Revista Crescer, o médico psiquiatra e psicoterapeuta Wimer Bottura mencionou o aumento da quantidade de adolescentes no consultório. Os pais relatam que os filhos têm desenvolvido um verdadeiro vício por tablets, computador e smartphones.

Nesse estágio, o especialista informa que é essencial realizar psicoterapia e estimular o amor próprio no cotidiano. Boa alimentação, momentos de lazer e socialização são indispensáveis.

Foto: Tero Vesalainen/Shutterstock




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