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Shein, Shopee e AliExpress: varejista pedem que empresas passem a ser taxadas

Associação de varejistas estão se articulando para pedir ao governo federal a taxação de e-commerces estrangeiros como Shein, Shopee e AliExpress.



Diversas associações de varejistas se articulam para pedir ao governo federal, a partir da frente parlamentar de varejistas, a taxação de e-commerces estrangeiros que atuam no Brasil, como Shein, Shopee e AliExpress, informa o UOL. As associações estimam que a evasão fiscal dessas empresas pode ter chegado a R$ 15 bilhões em 2022.

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Segundo o presidente da Ablos (Associação Brasileira de Lojistas Satélites), Mauro Francis, esse tipo de operação, que é mais conhecida como cross border, prejudicaria o empresariado do nosso país por concorrência desleal. Aí, nesse transporte de um produto de um país para o outro e no modelo de negócios dessas varejistas estrangeiras, estaria a perda de arrecadação para a União.

“Não há qualquer tipo de controle ou legislação trabalhista. Também não há controle de marcas ou de falsificação. Vários setores são afetados com isso”, afirma Mauro Francis, da Ablos.

Gigantes do varejo nacional reagem pedindo taxação de e-commerces estrangeiros

O movimento não é novo. No meio de 2022, em uma ação liderada pela Havan, diversas associações varejistas brasileiras se mobilizaram para que fosse sinalizado algum projeto de lei ou medida provisória para a questão da taxação de produtos estrangeiros. “Isso não andou e não existe nada nesse sentido ainda, mas vão ter que tomar algum tipo de medida”, disse Francis, da Ablos.

Agora, após o carnaval, uma nova movimentação está em curso para pressionar o governo e fortalecer o varejo nacional. Uma das possíveis saídas, na visão das entidades, seria a taxação dos produtos no próprio cartão de crédito. “É mais fácil porque via correio e empresas de carriers não temos uma estrutura alfandegária para parar todas as remessas e mercadorias”, afirmou Francis.

Um estudo realizado pela SimiliarWeb e BGT Pactual apontou que durante a pandemia, de outubro de 2020 até outubro de 2021, o número de visitantes mensais de marketplaces brasileiros como Americanas e Casas Bahia despencou, enquanto o das empresas estrangeiras como Shopee e AliExpress cresceu. O número de visitantes da Shopee, por exemplo, aumentou mais de 250%, enquanto nas Americanas caiu mais de 20%.




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