A natureza conta com situações inusitadas e bastante peculiares. Por exemplo: você sabia que alguns animais são capazes de sentir a ocorrência de terremoto antes mesmo dele acontecer? Pássaros e cachorros são alguns dos bichos que têm essa capacidade bastante útil, já que podem salvar a vida deles.
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Moradores turcos e sírios confirmaram esse tipo de capacidade dos animais durante o terremoto de magnitude 7,8 que foi registrado recentemente na região. O evento trágico tirou a vida de milhares e é um dos assuntos mais comentados.
De acordo com uma reportagem da BBC, até mesmo na Grécia Antiga existem relatos de pessoas que perceberam a capacidade de alguns animais de prever um terremoto.
Terremoto pode mesmo ser sentido por animais antes de acontecer?
Uma publicação do jornal Washington Post explicou sobre pesquisas que demonstram a existência da “premonição” de um terremoto em animais da Terra. Segundo as informações, essa característica não se trata de um sentido que prevê o que ainda não aconteceu, mas sim um alcance maior para perceber o início do evento.
Embora ainda seja preciso estudar mais a fundo esse tema, ao que tudo indica, algumas espécies podem sentir pequenos tremores que precedem o evento mais forte.
Dois tipos de ondas sísmicas
A publicação fala em dois tipos de tremores relacionados ao terremoto tradicional:
As ondas P: são as primeiras ondas sísmicas que o terremoto emite; elas viajam em uma velocidade de milhares de quilômetros por segundo.
As ondas S: estas são as ondas secundárias que ocasionam os tremores de terra, os quais são responsáveis pelas imagens trágicas desta semana, por exemplo.
Uma pesquisa sobre o tema foi publicada em 2020. O motivo pelo qual os animais sentem o terremoto está longe de ser explicado, mas sabe-se que cerca de 45 minutos antes da ocorrência, algumas espécies mudam de comportamento:
- Vacas tendem a ficar completamente imóveis;
- Pássaros ficam agitados;
- Cachorros se tornam muito agitados e não param de latir;
- As ovelhas perdem a orientação.
Uma revisão com mais de 700 registros de comportamento animal alterado não foi suficiente, até o momento, para entender as causas desse efeito.