scorecardresearch ghost pixel



A REVOLTA de Lula com a privatização da Eletrobras: ‘para quê?’

Governo atual considera "uma loucura" como a privatização foi feita e anunciou que irá brigar judicialmente pela Eletrobras, além de agir também na Petrobras. Confira.



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em entrevista à TV 247, afirmou na última terça-feira (21) que irá brigar judicialmente para reverter a privatização da Eletrobras, aprovada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Leia também: Petrobras anuncia nova redução no diesel para distribuidoras

Segundo Lula, a União acionou a Justiça contra a redução do poder de voto do governo na empresa e contra o preço para recompra de ações da elétrica. Isso porque, no governo atual, o presidente e sua equipe consideram uma série de equívocos no processo de privatização.  “Embora o governo tenho 40% das ações, ele só participa com 10% nas votações. E se o governo quiser comprar mais ações, paga o triplo do preço que uma empresa comum”, explicou.

O presidente afirmou esperar que, se tiver condições, a União volte a ser dona da Eletrobras, classificando a privatização como um “crime de lesa-pátria”.

“Você privatizou uma empresa daquele porte e utilizou o dinheiro para quê? Uma empresa como essa é um patrimônio desse país, tem muita responsabilidade”, falou. “Eles venderam por R$ 36 bilhões, o dinheiro foi usado para pagar a dívida pública e não há sinal que o preço da energia vai baixar para o povo”, concluiu.

Além de brigar judicialmente pela Eletrobras, Lula também mira na Petrobras

Na entrevista, Lula também criticou a distribuição de dividendos da Petrobras e afirmou que brigará para reverter a venda de ativos já contratados da empresa. Ele chegou a pedir ao atual presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que suspendesse todas as vendas de ativos da estatal.

“A Petrobras não foi feita para exportar óleo cru. Ela é uma empresa de energia, que tem que estar preocupada com gás, com biodiesel. Não tem que estar preocupada com o lucro para distribuir entre os acionistas. Tem que investir em novas fontes de energia para o Brasil”, afirmou.

Ele defendeu que a empresa não deve estar preocupada em distribuir lucros entre acionistas, mas sim em investir no país.




Voltar ao topo

Deixe um comentário