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Cartões de crédito e débito: veja como mais ricos e mais pobres estão gastando

Alimentação e combustíveis lideram os gastos em cartão dos menos favorecidos. Entenda onde pessoas com maior poder aquisitivo optam pelo uso do crédito.



O cenário contempla dois extremos: de um lado, pessoas com maior renda passaram a suar mais o cartão de crédito no último ano. Do outro, consumidores de menor renda (até um salário mínimo), passaram a quitar mais despesas com alimentação e combustíveis usando tanto o crédito quanto o débito.

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Os dados são de pesquisa realizada pela empresa de pagamento Elo. Na prática, o estudo trouxe elementos do comportamento de consumo dos brasileiros em 2022. Para isso, foram analisados dados de mais de 43 milhões de cartões ativos em todo o país.

Dados completos

A pesquisa aponta que os gastos que mais pesaram no orçamento doméstico foram com alimentação tanto dentro quanto fora de casa, assim como os combustíveis. Em suma, esses dois itens representam 47% das despesas pagas por brasileiros mais pobres via cartões de crédito e débito.

Contudo, estes mesmos gastos representam apenas 26% do consumo do grupo com maior poder aquisitivo.
Vale destacar que a alta nos gastos com cartão de crédito foi 1,3 vezes maior entre públicos com renda mais alta (46%), enquanto entre os mais pobres esse mesmo índice fica no patamar dos 20%.

Quando se observa os números referentes ao crédito parcelado, essa diferença é ainda mais significativa. Ou seja, é 6,8 vezes maior. Isso porque, os gastos do público de maior renda avançaram 48%, contra 6% entre os que tem renda de até um salário mínimo.

Por fim, no ranking dos maiores gastos com cartões, os maiores crescimentos foram nas áreas de recreação e lazer (33%), bares e restaurantes (11%), serviços educacionais (10%) e serviços de transporte (10%).

Assim, os maiores valores médios foram registrados nos seguintes segmentos:

  1.  Turismo e viagens: R$ 311
  2. Comércio veicular e serviços automotivos: R$ 264
  3. Serviços educacionais: R$ 223
  4. Eletroeletrônicos, móveis e decoração: R$ 221
  5. Serviços e materiais de construção: R$ 186
  6. Comércio atacadista especializado: 153
  7. Vestuário, óticas e acessórios: R$ 144
  8. Veterinária e pet shop: R$ 142
  9. Lojas de departamento: R$ 126
  10. Recreação e lazer: R$ 93

Compras online

Os dados levantados pela Elo também demonstram que as compras online subiram 26% em um ano. Assim, consumidores mais pobres gastaram, em média, R$ 59 por compra. Por outro lado, a classe média e os mais riscos consumiram R$ 199. Deste montante, em síntese, 91% ocorreu em e-commerce com pagamento em função crédito.




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