Fala a verdade: quem não gosta de um bom copo de cerveja gelada? Esta é uma das bebidas favoritas dos brasileiros, visto que o Brasil é o terceiro país que mais a consome no mundo todo! Além da alta taxa de consumo, um outra novidade está chegando com relação a ela e poderá animar ainda mais os amantes de cerveja.
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A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) está trabalhando em um estudo que permitirá que a bebida fique mais barata no país. Veja como a pesquisa pode influenciar no valor ao longo do texto.
Como a pesquisa influenciará o preço da cerveja?
A instituição está focando os seus testes no lúpulo, o ingrediente principal da bebida, mas que encarece o preço final que chega aos consumidores por causa dos processos de importação. Os pesquisadores estão buscando formas de auxiliar os agricultores a expandir o cultivo do elemento por meio de fungos e bactérias.
Esses microrganismos recebem o nome de bioinsumos e podem favorecer as empresas de cerveja do Brasil, ao facilitar o acesso ao ingrediente. Dessa forma, os produtores fabricariam de maneira mais eficiente e ágil, por conta do local de origem do lúpulo, o que resultaria em uma influência positiva sobre o preço apresentado no mercado.
Claro, para que tudo isso aconteça, os pesquisadores precisam reunir esforços para que a teoria dê certo.
Gustavo Xavier, pesquisador da Embrapa Agrobiologia, espera que o bioinsumo estimule a produção de mudas mais vigorosas, com menor tempo de viveiro. “A perspectiva é que os fungos reflitam os benefícios em relação à produtividade e, quem sabe, até na qualidade sensorial do lúpulo”, afirmou.
Mercado de cervejaria no Brasil
O Brasil é, cada vez mais, um país cervejeiro. O “Anuário da Cerveja 2021”, apresentado no ano passado, revela como o setor vem crescendo de forma consistente e constante.
O país conta com 1.549 cervejarias, que diz respeito a um aumento de 12% em relação ao anuário de 2020. Sendo assim, a produção de lúpulo é outro componente importante para o mercado de cervejas brasileiro, pois o ingrediente é essencial para oferecer mais sabor, aroma e amargor à bebida.
O avanço da pesquisa possibilitaria o fim da dependência do elemento importado, além de elevar os números apresentados no anuário. Além da queda no preço, outra mudança que poderia ocorrer seria vista na exploração de novos sabores, que ficaram impossibilitados de serem testados por causa da falta do lúpulo.
Atualmente, o Brasil obtém 5 mil toneladas anuais do ingrediente.
