ChatGPT pode turbinar seu currículo e te ajudar no emprego dos sonhos

Estudo recente demonstra que o uso da AI na hora de criar um currículo pode ser um facilitador na hora de um candidato conseguir a vaga.



O uso da Inteligência Artificial (IA) está em toda parte. Muita gente tem usado a ferramenta, inclusive, para turbinar o currículo na hora de se candidatar a um emprego. Nesse sentido, um artigo recente publicado pelo National Bureau of Economic Research aponta que tal medida pode ajudar o trabalhador a conseguir a tão sonhada oportunidade. A pesquisa afirma que o uso da IA eleva em 8% as chances de conseguir ser contratado. Vale lembrar que o teste foi feito usando o ChatGPT.

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Contudo, o mesmo estudo também aponta que essa vantagem pode não durar muito tempo. Caso o uso de IA para elaboração de currículos se torne muito popular, a manobra deixará de ser uma vantagem

Estudo

A pesquisa considerou a realidade de quase 500.000 candidatos a vagas de emprego em 2021. Os participantes, em suma, tiveram uma assistência de escrita algorítmica para a elaboração de currículos, incluindo temáticas como ortografia, gramática e uso de palavras-chave. A partir daí, concluiu-se que eles tinham até 8% mais chances de contratação se comparado aos que não usaram ferramentas de Inteligência Artificial.

Na prática, o que ocorre é uma espécie de critério de desempate. Ou seja, em um cenário composto por pessoas com mesmas habilidades e experiências profissionais, quem tiver uma escrita melhor no currículo terá mais chances de contratação.

Ressalvas

Apesar do uso positivo da tecnologia, a pesquisa também assinala um ponto de atenção. “Se todos começarem a usar o ChatGPT em suas cartas de apresentação, em seus currículos, se você for um empregador olhando currículos, não poderá mais usar a qualidade da escrita para tentar entender algo sobre o trabalhador que se inscreveu”, reforça Emma van Inwegen, autora do artigo.

Isso porque todos os currículos terão passado por Inteligência Artificial sendo, então, otimizados. Portanto, a preocupação é que essas ferramentas homogeneízem tais conteúdos, não podendo mais ser um critério de desempate.




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