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Choque no Posto: Preço da gasolina deixa motoristas Atônitos e Preocupados

Aumento médio nos preços do combustível superou 9% nos primeiros 15 dias de março. Entenda o motivo da alta.



Os brasileiros tiveram uma péssima surpresa na hora de abastecer o veículo nos primeiros quinze dias de março. Somente na última quinzena, o preço médio da gasolina nos postos subiu 9,04% em relação ao fechamento de fevereiro, passando para R$ 5,88 o litro.

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O maior acréscimo foi registrado na região Norte, onde o produto ficou 9,85% mais caro e atingiu preço médio de R$ 6,23 o litro. Já no Sudeste, a alta foi a menor no recorte por região, de 8,49%, para R$ 5,65 o litro.

O avanço está ligado à reoneração de impostos federais sobre o produto. Desde o dia 1º, o governo federal autorizou a volta da cobrança dos tributos sobre os combustíveis, que haviam sido desonerados no ano passado.

Etanol e diesel

No caso do etanol, também foi reonerado, o preço médio no país chegou a R$ 4,60 no período, alta de 3,81% em relação ao mês anterior. No Norte, a alta foi de 5,16%, com o bicombustível atingindo R$ 5,01 o litro.

“Diferentemente de fevereiro, em que apenas o Amazonas e o Mato Grosso tiveram o etanol como combustível mais vantajoso para abastecimento, neste início de março, nos Estados do Acre, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo o etanol também foi considerado mais econômico que a gasolina, reflexo do aumento de mais de 9% no preço médio do combustível”, comparou Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil.

O diesel segue isento de impostos até o próximo ano, teve queda de 3,17% entre 1 a 13 de março. Atualmente, o preço médio do combustível é de R$ 6,33 o litro.

“Com a desoneração para o diesel, que tende a se manter nos próximos meses, o preço do combustível segue tendência de redução”, completou Pina.

Volta dos tributos

Durante o período das eleições, o ex-presidente Jair Bolsonaro decidiu zerar os impostos sobre gasolina, etanol, diesel e outros combustíveis visando derrubar os preços e conquistar eleitores na tentativa de se reeleger. Embora o resultado não tenha sido o esperado para Bolsonaro, os preços de fato saíram.

Ao tomar posse, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu prorrogar a isenção por mais dois meses, mas não renovou a medida quando o prazo acabou.

O governo afirma que precisou reonerar os combustíveis para evitar maiores perdas na arrecadação, já que a medida custaria cerca de R$ 30 bilhões até o fim deste ano. Ainda assim, o Ministério da Fazenda não aplicou a alíquota total para evitar um impacto muito grande no bolso dos trabalhadores.




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