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Concurso é suspenso após professor que criou a prova ficar em 1º lugar

O professor que ficou em 1º lugar tinha um cargo no departamento responsável pela elaboração da prova. Portanto, a Justiça decidiu suspender o resultado do concurso.



A Justiça Federal suspendeu o resultado de um concurso público para a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O motivo é que o professor que criou a prova foi aprovado em primeiro lugar. O caso gerou revolta nos demais candidatos.

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O concurso da UFMG era para a vaga de professor adjunto do Departamento de Genética, Ecologia e Evolução do Instituto de Ciências Biológicas (ICB). O pedido de suspensão do concurso foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF).

Justiça suspende resultado de concurso público

O pedido feito pelo MPF considera que o professor que foi aprovado em primeiro lugar violou importantes princípios, como o da igualdade de condições e imparcialidade. Os demais participantes do concurso público ficaram revoltados ao tomar conhecimento do caso.

Por ter sido a pessoa responsável por elaborar a prova, a participação do professor no processo do concurso público sequer deveria ter sido aceita. Ele violou diversos princípios da administração pública, incluindo moralidade e legalidade.

O professor havia sido designado para a chefia do departamento de Genética em fevereiro do ano de 2018. Desde que assumiu o cargo, entre as funções, ele participava das definições dos critérios para o concurso público de preenchimento da vaga.

Suspensão do certame

O edital do concurso público para o cargo de professor adjunto do Departamento de Genética foi publicado em agosto de 2019. Foi então que ele se desligou da universidade em novembro do mesmo ano.

Dias depois do desligamento, o professor garantiu a inscrição no concurso público. Detalhe: que ele mesmo criou. Diante da decisão da Justiça de suspender o resultado do concurso público, a UFMG se posicionou sobre o caso. Disse que acolheu todos os encaminhamentos do Ministério Público.

A UFMG disse que colabora com a apuração da denúncia e afirmou que busca a lisura dos processos seletivos realizados pela universidade.




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