O bem-estar e a satisfação do funcionário no ambiente de trabalho entrou, em definitivo, para as prioridades das empresas. Isso porque, essa “gestão da felicidade” é um instrumento importante de retenção de profissionais e aumento da produtividade.
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Na prática, esses dois fatores resultam, inclusive, em mais lucro para o negócio.
Estudos
Uma pesquisa divulgada no final do ano passado aponta que mais de 70% dos entrevistados se consideravam felizes com suas vidas, contudo, apenas 46% estavam realmente satisfeitos com o trabalho.
Já no Brasil, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), aponta que quase 6,8 milhões de pessoas pediram demissão em 2022. Esse movimento, conhecido como “great resignation” (ou grande renúncia”), é encabeçado por jovens e pessoas com maior grau de escolaridade.
Os números chamaram atenção do mercado. Por isso, muitas empresas passaram a oferecer ações como acompanhamento psicológico e psiquiátrico, cursos de educação financeira, áreas de recreação para funcionários e familiares. Outras ações, como flexibilidade de horários e formatos híbridos de trabalho, assim como a ampliação de cestas de benefícios, também passaram a fazer parte da realidade do mundo corporativo.
Tudo isso tem uma única meta: aumentar a felicidade do funcionário no ambiente de trabalho. Isso porque, na prática, pessoas engajadas e um ambiente de trabalho saudável geram resultados no negócio.
Nesse sentido, percebe-se uma tendência de uma gestão centrada no colaborador. Hoje, o capital humano de uma empresa passou a ser visto como o seu maior bem mercadológico. Assim, o sucesso de uma empresa está intimamente ligado à saúde de seu quadro de trabalho.
Saúde mental
A sobrecarga mental também é um fator que passa a ser considerado. Um levantamento realizado por uma empresa de seguros e plano de saúde, a Cigna International Health, aponta que 91% dos jovens de 18 a 24 anos se dizem estressados no trabalho. O estudo envolveu 12 mil trabalhadores de todo o mundo.
Já um outro estudo, elaborado pela gerência de economia e finanças empresariais da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), aponta uma possível perda de faturamento das empresas na casa de R$ 397 bilhões por conta de transtornos mentais de seus funcionários.
Por fim, empresas que buscam aumentar o faturamento por meio da gestão da felicidade também oferecem ferramentas nesta busca de equilíbrio entre corpo e mente.