Um estudo recente publicado na eClinicalMedicine encontrou evidências que associam a poluição do ar com a osteoporose em mulheres. Segundo os resultados que os especialistas encontraram, o maior causador da perda de densidade óssea em mulheres é o óxido de nitrogênio.
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Pesquisa aponta relação entre osteoporose e a poluição do ar
Segundo os achados científicos, a perda de densidade mineral óssea em mulheres pode estar ligada também à poluição do ar. Essa situação é uma das que ajudam no aparecimento da temida osteoporose. Trata-se de uma alteração do organismo que torna as estruturas ósseas mais frágeis e suscetíveis a fraturas.
Mais 9 mil participantes mulheres foram acompanhadas por 6 anos durante o período de pós-menopausa, fase em que a doença é ainda mais comum. Um dos dados analisados era o endereço de cada uma das voluntárias. O motivo é que isso ajudaria a entender as condições de poluição do ar às quais cada uma estaria submetida.
Quando mais gases, menor a densidade
Os cientistas encontraram evidências de que quanto maior era a concentração de gases poluentes, maior era a perda de densidade óssea da pessoa. Isso quer dizer que, com a poluição do ar, os ossos do corpo ficaram comprometidos, inclusive as estruturas da coluna cervical e do pescoço.
Conforme aponta um dos autores do estudo, Diddier Prada (Universidade de Columbia), a poluição do ar é um dos principais fatores de risco para a perda de densidade óssea. Além disso, esse é um fator que não precisa estar ligado a fatores socioeconômicos e demográficos. Isso significa que todo mundo pode estar exposto ao problema.
De forma bem resumida, a perda de densidade óssea devido à poluição acontece por conta da morte de células ósseas. As toxinas do ar afetam diretamente essas estruturas e promovem o quadro de agravamento da saúde. Com o tempo, a diminuição da densidade pode levar a um quadro de osteoporose bem mais complexo.