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Fundos: novas regras com início em abril vão afetar o pequeno investidor

A partir de 3 de abril, entram em vigor as novas regras para os fundos de investimentos. As mudanças devem afetar de forma direta os pequenos investidores.



A partir de 3 de abril, entram em vigor as novas regras para os fundos de investimentos. As mudanças devem afetar de forma direta os pequenos investidores. Eles passarão a ter acesso a produtos que antes eram restritos aos grandes. Entenda as alterações.

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As novas regras vão permitir que mesmo aqueles que investem menos consigam ter acesso aos produtos antes liberados apenas para os milionários. Além disso, as mudanças devem garantir mais transparência e proteção. Entenda o que será alterado em breve.

Fundos de investimentos

A intenção é que a padronização dos documentos dos fundos de investimentos consiga facilitar a comparação de produtos e a compreensão dos riscos. Assim, os investidores terão mais transparência na tomada de decisões importantes para os investimentos.

As novas normas também permitem que fundos invistam diretamente em criptoativos, criam fundos socioambientais e determinam a denominação e a divulgação de informações desses produtos.

Outro ponto de mudança nas regras diz respeito às taxas. A aposta é também em maior clareza, com taxas de administração, gestão e distribuição separadas. Além disso, ganho na diversificação da carteira.

A Resolução CVM 175 será o novo marco regulatório do mercado de fundos no Brasil. Chega para substituir a Instrução CVM 555. As mudanças sugeridas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) querem dar mais poder às pessoas físicas.

Atualmente, o Brasil tem mais de 35 milhões de contas de investidores, sendo 29 mil fundos. Entre os fundos de investimentos que ficarão abertos ao público em geral, ao incluir também os pequenos investidores, estão, por exemplo, aqueles de direitos creditórios (FIDCs).

Antes das mudanças, somente quem tinha mais de R$ 1 milhão em aplicações tinha acesso a esses produtos. Diante de todas as mudanças sugeridas pela Comissão de Valores Mobiliários, as alterações foram avaliadas até agora como positivas, com ganho para os pequenos investidores.

Foto: Olivier Le Moal/Shutterstock




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