Com a volta dos tributos federais sobre os combustíveis, o país todo aguarda um aumento no preço da gasolina e do etanol. Com isso, o Brasil pode cair mais de dez posições na lista que elenca as gasolinas mais acessíveis do momento. Hoje, o Brasil ocupa a 29º posição no ranking das mais baratas do mundo, com média de R$ 5,07.
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Com as mudanças previstas na taxação dos insumos, o país cairia ao menos para 42º posição. Os dados de ranqueamento são do site Global Petrol Prices.
Cenário
É fato que o Brasil passa por uma reformulação nas políticas ligadas ao valor praticado na compra e venda de petróleo. Vale lembrar que, no ano passado, o governo de Jair Bolsonaro retirou os impostos federais sobre o preço dos combustíveis às vésperas das eleições, com o intuito de baixar o valor para o consumidor final.
Em janeiro, a desoneração foi estendida pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Em março, os impostos sobre o etanol e a gasolina voltam a ser cobrados. Sendo assim, a gasolina terá um aumento de R$ 0,47 por litro, já a alta do etanol será de R$ 0,02. Apesar disso, a Petrobras já divulgou uma redução de R$ 0,13 no preço da gasolina nas distribuidoras.
Gasolina é mais cara que na Argentina e EUA
Considerando todas essas variações e o ranking da Global Petrol Prices, por fim, o preço médio do combustível passaria de R$ 5,07 por litro para, ao menos, R$ 5,41. Desta forma, o combustível em nosso país ficaria mais caro do que o encontrado na Argentina (R$ 5,084) e nos Estados Unidos (R$ 5,129).
Por fim, é importante destacar que o ranking é afetado por diversos fatores, como o preço internacional do petróleo, alterações nas políticas energéticas e tributárias de cada país e variações cambiais, por exemplo.
Em suma, o Brasil hoje também tem uma gasolina mais cara do que a vendida na Venezuela, Bolívia, Colômbia, Suriname, assim como na Argentina e Guiana. No Uruguai, o combustível está R$ 1,841.
