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Haddad quer solução para problema que afeta aposentados e pensionistas do INSS

Ministro da Fazenda está preocupado com outro aspecto do crédito consignado para segurados da Previdência Social.



O governo federal e as instituições bancárias estão realizando uma série de reuniões para tentar chegar a um acordo sobre o novo teto da taxa de juros do consignado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Paralelamente a essa discussão, o ministro Fernando Haddad tem outra preocupação.

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No último fim de semana, o chefe da Fazenda levantou questionamentos sobre o rotativo do consignado. Além dos empréstimos, os beneficiários do INSS também podem usar cartão de crédito com desconto em folha.

“Nós estamos analisando, alguns bancos já estão com taxa inferior a 2%, mas a gente identificou outros problemas que precisam, que até inspiram mais cuidados até, por exemplo, o cartão rotativo do consignado”, afirmou Haddad.

“É uma coisa que preocupa muito, porque muitas famílias não estão conseguindo sair do rotativo do consignado, então nós estamos levantando outros problemas pra dar um encaminhamento”, completou.

Ainda não há uma solução para o problema, que acaba de ser identificado e deve ser discutido mais profundamente pelo governo. Por isso, o ministro não citou datas para eventuais mudanças.

Rotativo do consignado

O rotativo é um tipo de crédito oferecido ao consumidor quando ele não consegue quitar o valor completo da fatura até a data do seu vencimento. Com essa solução, ele paga apenas um valor mínimo e parcela a quantia restante, sobre a qual incidem altos juros, durante os meses seguintes.

Juros do consignado

Há cerca de duas semanas, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, aprovou a redução do teto dos juros do consignado para segurados do INSS. O percentual passou de 2,14% a 1,70% ao mês, o que levou os bancos públicos e privados a suspenderem suas linhas de empréstimo.

Para resolver a situação, membros do governo e representantes das instituições financeiras tentam chegar a um acordo. A expectativa é que a nova taxa limite fique na faixa dos 2%.




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