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Más notícias sobre a conta de luz: brasileiros vão pagar R$ 29 bi em encargos

Tarifa de energia elétrica é uma das maiores preocupações dos consumidores, especialmente os de baixa renda.



Pagar a conta de luz está cada vez mais difícil com o aumento frequente das tarifas praticadas pelas distribuidoras de energia. Essa é uma das contas que mais comprometem o orçamento dos brasileiros, então por que suprir uma necessidade básica custa tão caro?

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O custo da energia elétrica é influenciado por diversos fatores, por isso não é possível apontar somente um culpado. Para começar, é importante citar que o Brasil é dono de uma das matrizes de energia renovável mais eficientes do mundo.

Atualmente, o país tem 83% de sua matriz elétrica originada de fontes renováveis, enquanto a média mundial é de 30%. Isso significa que gerar energia limpa e renovável não é um problema por aqui, o que levanta ainda mais dúvidas sobre os preços.

O problema é que o consumidor também paga por impostos, subsídios, taxas e ineficiências do setor, além dos custos com geração, transmissão e distribuição. Somando tudo isso, a conta de luz fica cada vez mais cara e os usuários mais insatisfeitos.

Conta de Desenvolvimento Energético

Cerca de 53,5% do valor que o brasileiro paga pela energia elétrica está de fato ligado à sua geração, transmissão e distribuição. Quase metade do preço é composto por impostos, taxas e subsídios, segundo a Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace).

A despesa mais significativa é a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que oferece subsídios para áreas como desenvolvimento regional, agricultura, saneamento, carvão e diesel. Em 2023, o orçamento da CDE totalizou R$ 34,986 bilhões, sendo que os consumidores vão bancar 84,5% do total (R$ 29,572 bilhões).

Outras despesas

Outro custo que pesa na conta de luz são os Encargos do Serviço do Sistema (ESS), que incluem os gastos com termelétricas. Essas usinas são mais caras e mais poluentes, mas precisam ser ativadas em momentos de escassez hídrica.

Também impactam nos custos as despesas com o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas (Proinfa), os impostos federais PIS/Cofins e o imposto estadual ICMS. Somada a todos esses valores está a Contribuição para Iluminação Pública, tarifa que é de responsabilidade dos municípios.

Como se não bastasse, os cidadãos ainda compensam os prejuízos das empresas com a energia furtada do sistema elétrico. Uma parte pequena vai para o desenvolvimento de pesquisas no setor, fechando a conta que chega na casa dos brasileiros todos os meses.




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