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Passagens por R$ 200: 3 companhias aéreas vão participar do ‘Voa, Brasil’

De acordo com o ministro Márcio França, as principais companhias aéreas do país já deram sinal verde para o "Voa, Brasil". Entenda como irá funcionar!



O novo programa social de transportes do governo, o “Voa, Brasil”, já ligou os motores para decolar! Com a promessa de passagens aéreas a R$ 200, o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, confirmou que três companhias aéreas já deram sinal verde para ir em frente com a parceria: Azul, Latam e a Gol.

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O intuito do novo benefício é de democratizar o acesso às passagens de avião. Assim, a proposta inicial foi apresentada pelo ministro durante uma entrevista ao jornal Correio Braziliense, no último domingo, 12.

As passagens mais baratas serão destinadas aos servidores públicos com salários de até R$ 6,8 mil, estudantes do Fies e aposentados e pensionistas. “Não era justo fazer essa passagem para os executivos que têm condição de pagar preços maiores”, justificou o ministro.

Voa, Brasil: passagem ficará mais cara para os outros passageiros?

Ainda de acordo com França, os demais passageiros podem ficar tranquilos em relação ao preço da passagem. Isso porque cada trecho é calculado de acordo com o número de assentos por quilômetro voado, sem encarecer o valor da passagem para os não beneficiados pelo programa.

“Quanto mais assentos por quilômetro estiverem preenchidos, mais barato tem que ficar o preço”.

Apesar disso, a venda dos bilhetes acontecerá somente para épocas fora da alta temporada. Assim, as vendas serão feitas em dois períodos: de fevereiro a junho e de agosto a novembro. Nessas épocas, são registradas uma ociosidade média de 21% nos voos domésticos. “Com isso, a gente vai acabar barateando todas as passagens, porque na medida em que não tem mais ociosidade, as outras passagens também podem ficar mais baratas”, planeja Marcelo França.

Em resumo, os participantes poderão ter direito a até duas passagens anuais, com direito a um acompanhante para cada trecho voado. Em relação aos meios de pagamento, os valores poderão ser parcelados em até 12x com juros, sendo necessário ter um limite mínimo de R$ 72 por prestação cobrada.

Governo Federal não dará subsídio

Ao contrário do que muitos acham, o ministro afirmou que o Governo Federal não irá fornecer subsídio para o programa. Em outras palavras, ele entrará somente com a organização do processo. Isso significa que as vendas serão realizadas diretamente pelos sites das companhias aéreas, que deverão apontar a opção do “Voa, Brasil”.

A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) afirma que está acompanhando a proposta do governo e se colocou à disposição para contribuir no que for necessário no debate. “Desde o início do ano, a Abear e suas associadas mantêm diálogo constante com o Ministério de Portos e Aeroportos sobre o cenário do setor aéreo e as possíveis soluções para o crescimento do número de passageiros e destinos atendidos.”

Por fim, a previsão de Márcio França é de que o projeto comece a funcionar já no segundo semestre desse ano, visto que as passagens estão muito caras.




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