Em fevereiro do ano passado, o Governo Federal divulgou a chegada da nova Carteira de Identificação Nacional (CIN) que está sendo emitida em um modelo único, tanto na versão física quanto na digital. O novo formato está gerando uma série de dúvidas nos cidadãos: é obrigatório mudar para o novo RG?
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Vai servir como passaporte? Qual é a diferença para o documento atual? Veja as respostas ao longo do texto.
Até o momento, somente quatro estados conseguiram se adaptar ao novo sistema para emitir o documento, incluindo o Acre, Alagoas, Mato Grosso e Santa Catarina. Também já foram contabilizados 200 mil documentos físicos emitidos e 175 mil downloads do modelo digital.
O governo esclarece que esse novo RG será uma forma eficiente de garantir a segurança nas identificações de cada brasileiro e dá destaque ao fato de ele unificar possíveis números de registro que existam em cada um dos 27 estados do país, o que vai impedir que circulem identidades com numerações diferentes por aí.
Veja as respostas para as principais dúvidas sobre o novo RG
Ainda de acordo com as informações, a emissão dessa carteira passará a ser a única maneira de identificar os cidadãos. Atualmente, a “migração” para a CIN não é obrigatória, visto que o prazo é extenso e vai até o dia 28 de fevereiro de 2032, ou seja, apenas após essa data será necessário que as pessoas tenham essa a versão em mãos.
Como mencionado, apenas quatro estados estão preparados hoje para fazer essa emissão do novo documento. As outras localidades, incluindo o Distrito Federal, ainda estão implantando o sistema e elaborando vários testes. Cada lugar contará com o apoio do governo e tem até novembro desse ano para se atualizar.
Outro ponto importante a ressaltar é que, embora esse RG reúna diversas informações sobre os indivíduos, ele não servirá como substituto ao passaporte, contudo ele poderá ser usado em países que fazem parte de um acordo internacional, como é o caso do Mercosul.
Mais um fator importante diz respeito à validade dele, que sofre alterações de acordo com a idade. Crianças de até 12 anos precisam trocar o documento após cinco anos. Já entre as pessoas de 12 a 60 anos devem efetuar a troca em até dez anos. Para quem tem mais de 60, o prazo é indeterminado.
Esse novo modelo contará com um QR Code que deixa o processo de identificação mais seguro e tecnológico.