Com a morte do Rei Pelé, muitos brasileiros se questionaram sobre quem ficaria com a fortuna do ex-jogador. Assim, nove pessoas estão credenciadas na 2ª Vara de Família e Sucessões de Santos (SP) para participarem do inventário e da partilha dos bens indicados pelo testamento deixado por Pelé.
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Além da esposa do craque, Márcia Aoki, os outros seis filhos do ex-jogador (Kelly, Edinho, Joshua, Jennifer, Celeste e Flávia) e seus dois netos (Gabriel e Octavio, filhos de Sandra), estão inclusos no testamento.
No entanto, a filha da segunda mulher de Pelé, Assíria Seixas, entrou na justiça para ser reconhecida como filha afetiva e herdeira do patrimônio deixado pelo jogador. A justificativa de Gemima McMahon é que ela foi criada por Pelé desde os seus 3 anos de idade. A justiça ainda não se pronunciou sobre o caso.
Duas mulheres importantes para Pelé ficaram de fora do testamento
A ausência da filha de criação não foi o fato que mais impressionou em relação ao testamento deixado pelo craque. Outras duas personagens fundamentais na vida de Pelé também não aparecem no testamento, de acordo com uma fonte ouvida pelo Sala de TV.
Assim, a primeira delas é a própria mãe do Rei do Futebol, Dona Celeste. Ela completou 100 anos em novembro de 2022, um mês antes da morte de Pelé devido a complicações de um câncer.
Além dela, a irmã do ex-jogador, Maria Lúcia, também não está listada no testamento. Maria é a responsável por cuidar da mãe, que possui uma saúde frágil e uma lucidez oscilante devido sua idade. Desse modo, as duas moram juntas na cidade de Santos, de forma modesta e sem luxos.
Contudo, os filhos do ex-jogador haviam afirmado que irão garantir a subsistência de ambas, mesmo que elas não estejam inclusas no testamento. Por fim, Edinho solicitou à Justiça o cargo de inventariante. Porém, teve seu pedido negado. Com isso, a divisão de bens será feita por Márcia Aoki, que ficou casada com Pelé de 2016 até a morte do ídolo em 2022.
