Adeus, celulares? Empresa cria dispositivo de IA que projeta tudo na palma da mão

Recurso apresentado pela startup promete substituir as telas de computadores e celulares. Veja como funciona na prática.



Será que o fim dos aparelhos celulares está mesmo se aproximando? Se depender da ideia dessa startup, parece que sim. A empresa Humane apresentou uma ferramenta que funciona com a tecnologia apresentada pela inteligência artificial (IA), que é capaz de projetar dados na palma da mão. Veja o que o futuro nos reserva.

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As informações também podem ser exibidas em objetos próximos. O recurso pode ser ativado e controlado por comandos de gestos e voz, sem a necessidade de um smartphone pareado para que ele comece a funcionar.

O dispositivo ainda não recebeu um nome, mas foi apresentado ao mundo na última quinta-feira, 20, durante uma palestra TED. A startup responsável pelo recurso foi fundada pelo casal Bethany Bongiorno e Imran Chaudhri. Ambos trabalhavam na Apple, nos setores de software e design, respectivamente.

Na gigante da tecnologia, eles lideraram grandes projetos como a interface original do iPhone, bem como a elaboração de softwares para os produtos da marca. Agora, a Humane é uma empresa que levantou US$ 100 milhões de investimento até março de 2023. E assim como outras organizações, ela também está fazendo parte da corrida acirrada envolvendo a inteligência artificial, especialmente com o desenvolvimento de soluções interessantes.

Como funciona o dispositivo?

Durante a demonstração feita durante a palestra, os desenvolvedores explicaram que o dispositivo é completamente autônomo e funciona sem a ajuda de outro aparelho. Na apresentação conduzida por Chaudhri, ele explica que o recurso se relaciona com o mundo de forma similar a um humano, ao ouvir e ver, mas sem deixar de lembrar a importância da privacidade.

Algumas funcionalidades exibidas chamam atenção, como o projetor de chamada que surge quando alguém está ligando, bem como o áudio que também contém uma função de tradução. Em um dos exemplos dados pelo palestrante, ele usa o recurso da câmera para identificar uma barra de chocolate e pergunta ao dispositivo se deve ou não comê-la. A ferramenta logo o aconselha em negativa, baseado nas restrições alimentares do executivo.

O empresário ressalta em sua apresentação que a substituição das telas por funcionalidades assim poderá evoluir a relação homem e tecnologia de forma radical.




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