Após novas inspeções na fábrica da Fugini, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revogou a resolução que suspendeu a fabricação, venda, distribuição e consumo dos produtos da marca. A suspensão ocorreu no dia 29 de março e afetou as mercadorias produzidas na fábrica de Monte Alto (SP).
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Novas inspeções realizadas entre os dias 3 e 5 de abril mostraram “adequações físico estruturais realizadas na planta” da empresa, segundo o documento publicado no Diário Oficial da União (DOU). A agência concluiu que a Fugini “apresenta condições técnicas operacionais com equipamentos, utensílios e procedimentos para reiniciar a atividade de fabricação de alimentos”.
“Até o momento, a empresa Fugini cumpriu grande parte das determinações da autoridade sanitária, adequou rapidamente sua planta fabril e seu processo de fabricação, podendo retomar parte da fabricação no local”, acrescentou a agência.
Suspensões mantidas
A suspensão anterior, contudo, segue válida para os produtos fabricados pela marca até o dia 27 de março, bem como para polpas de tomate usadas como matéria-prima fabricadas ou adquiridas até a data limite.
A Anvisa também manteve a suspensão da produção de mercadorias que contenham os principais alimentos causadores de alergias alimentares ou derivados desses produtos.
“O processo de fabricação de produtos que contêm ingredientes alergênicos ainda precisa ser adequado para impedir a contaminação entre produtos. Ainda é necessária avaliação complementar da documentação de controle de qualidade dos produtos em estoque para obter mais informações sobre a segurança e qualidade dos produtos”, detalhou a Anvisa.
Relembre o caso
Há cerca de duas semanas, a Anvisa suspendeu a fabricação, comercialização, distribuição e uso de produtos da Fugini após identificar falhas graves na higiene, controle de qualidade e segurança das matérias-primas, controle de pragas, rastreabilidade e outros problemas na fábrica de Monte Alto.
A agência não emitiu nenhuma recomendação contra o consumo dos produtos da marca, exceto dos lotes de maionese com matéria-prima fora da validade.
O órgão determinou o recolhimento da maionese da Fugini com vencimento em janeiro, fevereiro ou março de 2024, além dos lotes a vencer em dezembro de 2023 cuja numeração começa com 354. Na época, a empresa confirmou o uso de corante vencido na maionese.
