A Amanda é uma das participantes da casa mais vigiada do Brasil, do reality show Big Brother, que está na sua 23° edição. Ela já demonstrou que precisa se controlar para não roer as unhas em meio à pressão de estar exposta a nível nacional. Nos últimos dias, os internautas repararam que a médica, com 30 anos, começou a arrancar o próprio cabelo.
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Afinal, por que a Amanda do BB23 está arrancando fios de cabelo?
No programa, a Amanda já revelou que essas crises nas quais ela arranca pelos do corpo não são recentes. A profissional de saúde reconheceu que tem tricotilomania, condição que faz a pessoa querer puxar os fios de cabelo.
Nesse caso, a síndrome também faz com que a pessoa se livre das próprias sobrancelhas e cílios. Qualquer pelo, seja nas axilas, púbis, pernas, entre outras áreas, gera desconforto para os tricotilomaníacos.
A tricotilomania é um problema crônico e exige atenção
A crise é geralmente desencadeada por uma série de fatores internos e externos, relacionados com a saúde mental. Em períodos estressantes, essa compulsão por remover pelos costuma aumentar.
A tricotilomania é um problema crônico que causa uma série de desconfortos. A Amanda encontra-se com feridas no couro cabeludo e esses machucados devem ser tratados. Embora nenhuma cura tenha sido encontrada, existe tratamento.
O tratamento da condição considera acompanhamento multidisciplinar. Dessa maneira, especialistas de diversas áreas devem trabalhar juntos. Dermatologistas, psicólogos, psiquiatras e neurologistas podem ajudar a tratar as causas.
Tudo que algumas pessoas precisam é de acolhimento
Considerando a Amanda e outras pessoas, há muito julgamento e até ofensas, mencionando que o hábito é “nojento”. Dado que a tricotilomania está ligada a sentimentos ansiosos e não depende do controle do indivíduo, não vale julgar.
Tudo que uma pessoa ansiosa precisa é de acolhimento, considerando que certos comportamentos não são conscientes. Portanto, qualquer compulsão deve servir de alerta para que todos possam cuidar da saúde mental no dia a dia.
