E se você visse um pássaro de verdade voando, que na verdade é um robô? O PingeoBot e BionicWift são drones feitos com a carcaça de pássaros mortos. Apesar de parecer assustador, essa ideia surgiu de um grupo de pesquisadores da Universidade do México. Portanto, a evolução desses estudos podem ajudar a desvendar fenômenos naturais e os segredos da aerodinâmica.
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Como os pássaros mortos podem virar drones?
A Universidade Tecnológica do Novo México mostrou que é possível criar drones usando animais mortos. Nesse caso, eles usaram os pássaros, que voam alto e se assemelham à operação de um objeto voador de pequeno porte.
Nos projetos, uma equipe multidisciplinar usou o corpo de um pássaro que passou por taxidermia. Esse processo significa empalhar o organismo para manter suas características, e é assim que o animal vai parar no museu.
Este é o objetivo por trás do projeto PingeoBot
O objetivo por trás do projeto envolvendo a criação de pássaros-robôs guiados por controle remoto foi muito questionado. Ainda assim, as justificativas são claras, investigar o funcionamento da aerodinâmica e acompanhar a natureza.
Primeiramente, ao entender como um pássaro voa, é possível construir modelos aerodinâmicos mais eficientes. Por exemplo, Santos Dumont observou o movimento das asas antes de criar o primeiro protótipo de avião.
Por outro lado, a invenção também permite que imagens inéditas possam ser captadas pela câmera. Ao ser inserido em um ambiente natural, o PingeoBot pode captar filmagens a partir da perspectiva dos seus companheiros.
Não se preocupe! Ninguém está matando pássaros
Alguns adeptos da taxidermia acabam matando animais, mas é importante lembrar que essa prática reflete crimes ambientais. Os cientistas do pássaro transformado em drone não mataram nenhum animal para fazer o experimento.
Os pássaros que são empalhados morreram de forma natural, por velhice ou voos que não deram certo. Sendo assim, os resultados parecem ainda mais surpreendentes, e no futuro vai ser difícil reconhecer: isso é um pássaro ou drone?
Assista o vídeo e tire suas próprias conclusões: