Criadora do ChatGPT mapeou as profissões mais expostas à inteligência artificial; veja se a sua está na lista

Versão brasileira da pesquisa sobre profissões mais expostas à inteligência artificial surpreende.



A OpenAI, empresa criadora do ChatGPT, realizou um estudo que mapeou as profissões mais expostas à inteligência artificial (IA). Os pesquisadores consideraram as características que chatbots com IA possuem.

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A partir disso, o Tilt, do UOL, que teve acesso ao documento no Brasil, fez uma equivalência entre a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e a classificação norte-americana norte-americano, a O*Net, para listar as atribuições de diversas profissões.

Com esses dados, o estudo analisou quais atividades poderiam ser feitas com IA e identificou as profissões com mais ou menos exposição à tecnologia. Quanto maior a exposição, maior a chance de automatização da profissão.

De acordo com os dados, as ocupações ligadas à programação e escrita são mais suscetíveis de serem automatizadas.

Quais as profissões mais expostas à inteligência artificial?

Jornalistas, contabilistas e auditores, assistentes administrativos e secretários jurídicos estão entre as profissões com 100% de exposição à IA. Por outro lado, trabalhos manuais estão entre os menos expostos, como operadores de máquinas agrícolas, lavadores de louça e mecânicos.

Veja a análise compartilhada pelo Tilt:

  1. 100% de exposição: jornalistas, contabilistas e auditores, assistentes administrativos e secretários jurídicos;
  2. Entre 90% e 100% de exposição: engenheiros de blockchain, secretários de correspondência, taquígrafos e legendadores;
  3. Menor que 90%: intérpretes e tradutores, escritores, relações públicas e pesquisadores de mercado.

No entanto, o economista Christopher Pissarides, vencedor do Prêmio Nobel de 2010 e professor da London School of Economics, acredita que não haverá uma substituição completa de carreiras por máquinas.

Ele tem uma visão mais positiva da IA e acredita que será possível se adaptar rapidamente aos chatbots e que a tecnologia pode eliminar muitas “coisas chatas” do trabalho, deixando apenas as coisas interessantes para os seres humanos fazerem.

Pissarides também destaca que, com as IAs, seria possível aumentar o bem-estar geral no trabalho e ter mais lazer. Em uma conferência em Glasgow, por exemplo, o economista chegou a afirmar que, com o ChatGPT, seria possível adotar facilmente uma semana de quatro dias.

O avanço da tecnologia levanta questões frequentes sobre os riscos gerados para o mercado de trabalho e se as carreiras serão realmente substituídas por máquinas. Embora o risco de substituição seja real para algumas profissões, a adoção mais lenta pelas empresas e a possibilidade de adaptação podem mitigar esses riscos. Além disso, a IA pode melhorar a produtividade e o bem-estar geral no trabalho, a depender da forma como for adotada.




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