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Demissão em massa de banco brasileiro é mais um golpe para os trabalhadores

Instituição financeira dispensa 13% do seu quadro total de funcionários em mais um evento de demissão em massa.



O cenário econômico doméstico e mundial tem levado dezenas de empresas a realizarem cortes nos seus quadros de funcionários. A tendência preocupa especialistas e especialmente os trabalhadores, que de uma hora para a outra podem estar na rua.

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O caso mais recente foi o banco digital Cora, que entrou para a lista de companhias que fizeram demissões em massa. A instituição financeira desligou 59 dos seus cerca de 450 funcionários no início de abril.

O banco, que atende pequenas e médias empresas, tem conta digital gratuita para pessoas jurídicas, com cartão de crédito e débito e transferências disponíveis. A startup também oferece uma plataforma de gestão dos gastos para automatização de cobranças e sistemas contábeis.

Justificativas

Segundo Igor Senra, CEO e cofundador da Cora, a medida foi necessária porque o cenário macroeconômico não apresentou melhora no primeiro trimestre. “Havia uma máxima de que as coisas iriam melhorar. Notamos que não há melhora à vista”, justificou.

Além dos cortes de pessoal, o banco vai interromper projetos de longo prazo e “realocar a energia” em “projetos de maior valor no curto prazo”. A empresa também diminuiu para um terço os investimentos em marketing desde fevereiro.

Benefícios

Os trabalhadores demitidos poderão contar um todos os direitos legais, além de um pacote de benefícios e auxílios. Eles terão direito a salário adicional, seis meses de prorrogação do plano de saúde e odontológico e um mês de acesso à plataforma Zenklub.

A Cora vai pagar R$ 1,5 mil de auxílio para quem tem filhos de até 17 anos, além de valores para a compra de notebook e assinatura de 3 meses do LinkedIn Premium. Mulheres, pessoas negras e pessoas LGBTQIAP+ com remuneração de até R$ 7 mil também terão direito a um adicional de R$ 4.250 para consultoria de recolocação no mercado.




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