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Famílias de baixa renda pagaram mais caro em março, mas menos que em fevereiro

Indicador divulgado pelo IBGE mostra desaceleração na inflação de março em relação ao mês anterior. Veja os dados.



A inflação continua pressionando o bolso dos brasileiros, especialmente das famílias de renda mais baixa. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ficou em 0,64% no mês de março, mostrando uma leve desaceleração frente a fevereiro, quando chegou a 0,77%.

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O indicador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mede a variação da cesta de compras dos brasileiros com renda de até cinco salários mínimos. Em outras palavras, esse percentual representa quanto os produtos ficaram mais caros para essas famílias no mês passado.

O fenômeno é conhecido como inflação, mas o INPC mede a variação inflacionária apenas para a parcela da população dentro do limite de renda mencionado acima. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é considerado a inflação oficial do país por ser mais abrangente.

Inflação para os mais pobres

Em março, o INPC subiu em todas as 16 capitais participantes da pesquisa, com destaque negativo para Porto Alegre (1,37%) e Brasília (1,10%). Com o resultado, o índice acumula alta de 1,88% no ano e de 4,36% nos últimos 12 meses.

Apesar de elevados, os números ainda ficaram abaixo do período anterior. O avanço no indicador chegou a 1,71% em março de 2022 e 5,47% nos 12 meses imediatamente anteriores.

Na comparação com fevereiro, o INPC avançou em 9 dos 16 locais pesquisados. Contudo, na média nacional, ainda houve queda. Veja os resultados por capital:

  1. Porto Alegre: 1,37%
  2. Brasília: 1,10%
  3. Curitiba: 1,06%
  4. Belém: 0,91
  5. Rio Branco: 0,80%
  6. Goiânia: 0,75%
  7. Vitória: 0,73%
  8. São Luís: 0,72%
  9. Campo Grande: 0,72%
  10. Aracaju: 0,70%
  11. Recife: 0,56%
  12. Rio de Janeiro: 0,56%
  13. São Paulo: 0,48%
  14. Fortaleza: 0,39%
  15. Salvador: 0,34%
  16. Belo Horizonte: 0,26%

Com o novo resultado da pesquisa, a inflação medida pelo INPC no acumulado dos últimos 12 meses até março alcançou 5,60% em Salvador, 5,45% em São Paulo, 4,73% em Aracaju e Fortaleza, 4,58% em Recife e 4,52% em Belém. Em todas essas cidades, o percentual ficou acima da média nacional.




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