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Funcionária obrigada a fazer dancinha no TikTok é indenizada em R$ 12 mil

Na ação, ex-funcionária denunciava que os vídeos eram de conteúdo vexatório. Juiz considerou que os empregadores passaram dos limites.



As redes sociais estão fazendo parte da estratégia de marketing de muitas empresas, a fim de ganhar mais visibilidade, fazendo divulgação de marcas e de produtos para assim fechar mais vendas. Com a presença marcante das empresas na internet, se espera que os colaboradores estejam acompanhando as mudanças, contudo alguns estão sendo expostos ao ridículo. É o caso da funcionária que processou a sua empresa por se sentir forçada.

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Funcionária afirma que era obrigada a gravar os vídeos

Ela é apenas uma de muitos, pois os empregadores parecem estar passando do limite.

Em um caso em Minas Gerais, uma funcionária processou as lojas SIM – Móveis e Eletros. A ação ocorreu porque a empresa forçava a mulher a aparecer em vídeos da organização no TikTok.

Segundo informações do processo, o conteúdo do vídeo era humilhante. Com isso, o juiz Fabrício Lima, atuante na Vara do Trabalho da Teófilo Otoni, reconheceu a angústia da trabalhadora que era obrigada a aparecer em vídeos de “conteúdo vexatório”. Ele determinou que a empresa em questão deve pagar R$ 12 mil em indenização.

Na época, ela estava grávida e ainda assim gravava vídeos fazendo dancinhas para o TikTok. Na ação, a funcionária também ressaltou que os vídeos eram apelativos, solicitados com a justificativa de “provocar graça” para os seguidores que acompanham a empresa. Para ela, era uma verdadeira humilhação.

Na decisão judicial, o magistrado considerou que os empregadores passaram dos limites. Ele disse que os vídeos depreciavam a imagem da trabalhadora, ao apresentar expressões com duplo sentido ou situações com conotações sexuais. Vale ressaltar que, antes da veiculação, cada conteúdo seguia um roteiro.

O Instagram da marca tem diversos vídeos com conteúdo humorístico envolvendo funcionários e o dono da loja, que se autodenomina “patrão”. Já a empresa alegou para a Justiça que a ex-funcionária concordou em participar dos vídeos.




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