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Morar de aluguel está mais caro no Brasil: alta acumulada chega a 17,02%

Preços dos aluguéis tiveram alta de 1,61% somente em fevereiro. Veja qual a previsão para os próximos meses e entenda o motivo dos aumentos.



Os preços dos aluguéis no Brasil aumentaram bastante nos últimos meses. Quem procura uma casa para morar, por exemplo, já deve ter percebido a diferença nos valores. A alta é de 1,61% em fevereiro e no acumulando de 12 meses chega a 17,05%.

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Os dados foram divulgados pelo Índice FipeZap. Segundo os especialistas do setor, o aumento é parte de uma recomposição de preços depois da pandemia da Covid-19. Isso porque, diante da dificuldade de muitas famílias, as negociações no período foram vistas como mais generosas.

Preços dos aluguéis

Além disso, com o crescimento do home-office, muitas pessoas que antes viviam em casas menores procuram hoje imóveis com mais espaços para montar, por exemplo, um canto de trabalho.

Em grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro, tem um cenário diferente. As pessoas que antes ficaram no home-office procuraram áreas mais baratas para morar. Mas, agora, precisam voltar para as regiões com boa localização por conta do retorno ao presencial.

O aumento nos preços dos aluguéis segue também um cenário de maior demanda por imóveis bem localizados, fazendo os valores subirem em determinadas regiões.

Outro ponto, segundo os especialistas, foi a troca do Índice Geral de Preços – Mercado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo como indexador nos novos contratos.

A expectativa é de que os preços desacelerem nos próximos meses. A previsão considera a desaceleração da economia e do mercado de trabalho. Situação parecida foi registrada em 2022, quando o preço do aluguel residencial fechou o ano com a maior alta em 11 anos, segundo dados da FipeZap.

Capitais com maiores aumentos

No ano passado, entre todas as capitais monitoradas os maiores aumentos foram registrados em Goiânia, com 32,93%, depois Florianópolis, com 30,56%, e em terceiro lugar, Curitiba (24,47%).

Para 2023 é preciso acompanhar as possíveis intervenções do governo no setor imobiliário. A depender das decisões, o cenário pode ser de desestímulo para investimentos privados.




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