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Passagens aéreas a R$ 200: programa Voa Brasil já tem data pra começar

A projeção de início do programa foi feita pelo Ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, nesta quarta-feira (20). Veja quem tem direito!



O programa “Voa Brasil”, que irá ofertar passagens aéreas por R$ 200, deverá começar a funcionar a partir de agosto. A declaração foi feita pelo Ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, durante participação nas comissões de Infraestrutura e Desenvolvimento Regional do Senado, que aconteceu nesta quarta (19).

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De acordo com o ministro, a iniciativa será limitada a quatro passagens anuais por pessoa, sendo cada bilhete referente a um trecho. “A ideia da gente é que [o programa comece] para agosto, depois de passar pelo governo, pela Casa Civil. Enfim, a aprovação do nome que vai ser, se vai ser esse mesmo nome. Nós faremos”, afirmou o ministro.

Além disso, as empresas Latam, Gol e Azul já confirmaram a participação no programa. Com isso, o ministro afirmou que a sugestão das companhias aéreas foi de uma cobrança de até R$ 200 para qualquer trecho durante os “períodos de ociosidade”, como março, abril, maio, agosto, setembro, outubro e novembro. No entanto, o benefício será somente para os voos disponíveis nesse período, não sendo possível que o usuário escolha qualquer trecho.

Quem terá direito ao novo benefício?

Segundo informações liberadas pelo ministro, o Voa Brasil será disponibilizado pelo próprio aplicativo das empresas aéreas, sendo destinado para quem não viajou de avião nos últimos 12 meses.

“Se a pessoa não voou há um ano, pode comprar. Se a pessoa for financiar, aí tem diversas possibilidades. Se for servidor público, se for alguém da previdência ou se for alguém que tem algum vínculo com o governo, ele poderá fazer isso no formato consignado”, informou.

No último mês, França afirmou que o programa seria destinado para aposentados do INSS, servidores públicos e estudantes do Fies. Inicialmente, o programa foi divulgado no último mês à imprensa. Contudo, o ministro levou uma “bronca” do presidente Lula, que afirmou que os programas não podem ser lançados sem aprovação prévia da Casa Civil.

Empresas aéreas low cost

Durante a audiência no Senado, França comentou também sobre a operação de empresas aéreas low cost (baixo custo, em português) no Brasil. Essas companhias são conhecidas por ofertarem tarifas mais baixas, visto que não possuem alguns serviços ofertados pelas demais. Assim, o ministro afirmou que duas empresas deverão começar a ofertar o serviço no país em breve.

“Com a chegada de empresas low cost no Brasil – pelo menos uma já deu certeza e a segunda deve vir para o Brasil – nós teremos, então, a disputa sadia de empresas que fazem voos mais baratos em condições mais simples”, afirmou. “As poltronas são menores, o voo não tem nenhum tipo de serviço, a não ser que seja pago. Mas no mundo todo existe isso e dá uma diferença enorme”, completou o ministro.

Dessa forma, a ANAC autorizou no último ano as operações da empresa low cost JetSmart Airlines S.A no país. Segundo a pasta, as medidas fazem parte de um projeto do presidente Lula, que deseja mais brasileiros fazendo suas viagens de avião. “Nosso desafio é fazer com que os outros 90% tenham chances de voar”, finalizou o ministro.




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