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Picanha com água muda a pesagem: veja o que diz a lei sobre polêmica

Existem processos industriais que adicionam ingredientes a produtos naturais, como a própria picanha, rainha de qualquer churrasco.



Os produtos alimentícios industrializados são já há bastante tempo motivos de desconfiança por parte dos consumidores. Um novo tema relacionado ao assunto foi levantado em um site de reclamações na internet. Nele, um comprador se diz lesado por comprar picanha que tem 15% de solução de água e outros elementos.

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Ou seja, seria como se a pessoa estivesse levando para casa apenas 85% de picanha natural. Será que isso existe mesmo e, caso exista, será que está de acordo com a legislação? Entenda melhor o assunto a partir de agora.

Picanha com água existe?

Primeiramente, é importante ressaltar que boa parte dos produtos industrializados, incluindo carnes, possuem adição de líquidos e substâncias para auxiliar em vários aspectos. O ácido ascórbico, por exemplo, é adicionado para conservar os alimentos – no entanto, esse é o nome dado para a vitamina C.

Nitrito e nitrato também podem ser adicionados em vários produtos, como presuntos e outros frios. Contudo, se a quantidade certa for respeitada, não haverá mal nenhum para a saúde das pessoas que consumirem esses produtos.

Em várias peças de carnes separadas mecanicamente ou que passaram por processos industriais, são acrescentadas substâncias como água, colágeno e até aroma. Isso também acontece com a picanha. Porém, todas essas informações sempre estarão presentes na embalagem do produto.

A lei permite?

Sim, a legislação permite que o processo seja feito desde que se respeitem as quantidades e procedimentos legalizados. Uma professora doutora da Unesp, Naiá, publicou um vídeo no YouTube explicando cada detalhe do assunto. Todo o processo está dentro do que a lei determina.

A presença da água e de outras substâncias não gera danos à saúde das pessoas e pode servir para deixar a picanha ou outro corte mais macio e saboroso.

No passado, a Polícia Federal investigou algumas quadrilhas que adulteravam a carne para aumentar o peso dela na hora da venda. Essa atitude diz respeito a outra prática bem diferente e completamente ilegal.




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