A obrigatoriedade das portas giratórias nas agências bancárias tem sido alvo de debate em Porto Alegre. O prefeito Sebastião Melo vetou parcialmente um projeto de lei que visava a dispensa do uso das portas giratórias em alguns bancos. A medida foi apoiada pela Câmara dos Vereadores, que também decidiu manter esse veto parcial.
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Projeto causa polêmica
Dessa forma, a porta giratória permanece sendo obrigatória em todas as agências bancárias da capital, independentemente do fluxo de dinheiro que seja encontrado no local. Isso porque o projeto proposto pelo vereador Ramiro Rosário (PSDB-RS) deseja permitir que as agências bancárias, sem movimentação de dinheiro ou com planos de seguranças aprovados pela Polícia Federal, possam abrir mão das portas giratórias.
A nova lei estabelece que os postos de atendimento e de atendimento eletrônico podem operar sem as tais portas giratórias, contudo é necessário que esses ambientes estejam equipados com um sistema de segurança monitorado constantemente, durante as 24 horas do dia. Eles também devem ter um alarme de segurança.
Caminhada da morte
O projeto de lei foi aprovado em dezembro de 2022, gerando controvérsias e críticas pelos sindicatos de bancários e vigilantes. De acordo com o grupo, não houve diálogo com as partes interessadas antes que a votação na Câmara acontecesse.
Em resposta à aprovação da lei, os sindicatos iniciaram uma campanha de conscientização acerca dos riscos da retirada das portas de segurança das agências bancárias. Eles criaram a campanha “Caminhada da Morte”, visando alertar a população sobre os perigos que o projeto aprovado trazia para clientes e funcionários.
O prefeito Melo impôs um veto parcial em março, em resposta à mobilização feita pelos sindicatos.
Como dito anteriormente, o veto foi mantido pelos vereadores após uma votação nesta semana. A categoria dos bancários celebrou a decisão e reforçou a importância desse item nas agências, que vistam proteger tanto a vida dos funcionários quanto daqueles que frequentam as agências.
