O Bolsa Família teve seus critérios de pagamento atualizados no mês de maio, afetando milhões de beneficiários. O governo federal implementou mudanças nos requisitos para participação no programa social, além de introduzir adicionais para os aprovados.
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O objetivo da iniciativa, criada em 2004, é combater a extrema pobreza no país e eliminar o Brasil do Mapa da Fome, para onde a nação voltou durante a pandemia. Além de um valor base maior, o programa pode pagar mais dinheiro conforme a composição da família.
Mais dinheiro para os beneficiários
O valor base do benefício foi reajustado e passou a ser de R$ 600 por mês por família, sendo pelo menos R$ 142 por pessoa. Além disso, foram estabelecidas condições específicas para auxiliar lares com crianças, adolescentes, gestantes e lactantes.
Para famílias com filhos entre 0 e 6 anos de idade, o Bolsa Família tem uma parcela extra de R$ 150 por cada criança. Já as gestantes e lactantes, além de crianças e jovens entre 7 e 18 anos, receberão uma parcela extra de R$ 50 cada.
O primeiro bônus começou a ser liberado em março e elevou o tíquete médio do programa para 670,49 em abril. O valor deve subir ainda mais no próximo mês, quando começam os pagamentos do segundo adicional.
MP do Bolsa Família
Na última quinta-feira (11), uma comissão mista composta por deputados e senadores aprovou o relatório com os ajustes no Bolsa Família. O texto do relator foi aprovado com 43 das 257 emendas apresentadas ao projeto original editado pelo governo.
O Palácio do Planalto estima que o Bolsa Família alcançará 21 milhões de famílias de baixa renda neste ano, custando cerca de R$ 175 bilhões de reais aos cofres públicos.
O novo documento também prevê o pagamento de um adicional de R$ 50 para mulheres lactantes, aquelas que estão amamentando os filhos, durante o prazo de seis meses. A versão original da MP destinava o bônus apenas para gestantes e filhos com idade entre 7 e 18 anos.