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Brasileiros reduzem compras no exterior devido à taxação de sites como Shein, Shopee e AliExpress

Comportamento do consumidor brasileiro na internet já mudou em devido à taxação de compras internacionais de pequeno valor.



O receio de serem taxados em compras internacionais parece estar afastando os compradores de e-commerces como Shein, Shopee e AliExpress. Como previsto por alguns especialistas, está havendo mesmo uma queda nas compras possivelmente devido à taxação.

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De acordo com dados divulgados pelo Banco Central na sexta-feira (26), em abril, as compras internacionais de pequeno valor totalizaram US$ 701 milhões, uma queda de 25,3% em relação ao mês anterior e de 20% em comparação com abril de 2022.

O crescimento dessas compras já vinha diminuindo desde o início do ano, porém sempre registrando alta. Elas foram de 14%, 11% e 7% nos primeiros três meses, respectivamente.

Em 2022, houve um aumento sem precedentes nesse tipo de compra, com uma taxa de crescimento que atingiu 120% em agosto e 176% em outubro.

Forma de comprar deve mudar devido à taxação

O imposto de importação a ser pago em compras internacionais é de 60%. Atualmente, há relatos de mais encomendas importadas sendo taxadas e a Receita Federal vem estudando uma forma de fazer com que os impostos de produtos comercializados em sites estrangeiros sejam pagos já no momento da compra.

O programa chamado “Remessa Conforme”, no entanto, não será obrigatório e também não se trata de um novo imposto. O objetivo é desenvolver uma maneira para que os tributos sejam pagos antes que a mercadoria seja enviada ao Brasil.

Com isso, a Receita Federal prevê uma redução na quantidade de fraudes fiscais, já que o imposto de importação já é determinado por lei, mas tem sido burlado por sites internacionais.

Para tentar fazer o sistema não obrigatório implacar entre as principais plataformas usadas pelos brasileiros, o governo pretende desenvolver um sistema de cartões que ofereça benefícios às empresas participantes. Ao aderir a esse programa, as empresas receberão um “cartão verde” que agilizará a liberação dos produtos.

Por outro lado, os sites que não aderirem ao programa receberão um “cartão vermelho” e seus produtos serão submetidos a uma verificação detalhada para identificar possíveis fraudes fiscais, como a falta de pagamento de impostos.




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