A semana termina com boas notícias para os brasileiros, que pagaram mais barato na gasolina após mudanças na política de preços da Petrobras. Seguindo essa tendência, o governo federal anunciou medidas para reduzir em até 10,79% os preços de carros populares no país.
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A prévia inflação desacelerou em maio, aliviando um pouco o bolso dos consumidores, mostram dados do IBGE. Ainda no campo econômico, o Mercosul e a União Europeia podem fechar um acordo comercial até o fim do ano.
Confira mais informações sobre essas notícias nos assuntos em destaque desta sexta-feira (26).
Queda da gasolina
O preço médio da gasolina comum recuou R$ 0,22 nos postos brasileiros na última semana, de acordo com o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade. A queda ocorre logo após a Petrobras anunciar o fim da PPI (Paridade de Preços de Importação) para o combustível.
Segundo a estatal, o encerramento da política de preços antiga resultaria em uma redução de R$ 0,40 no litro da gasolina. Entretanto, o corte pode ocorrer de forma gradativa, assim como observado na última semana.
A diminuição foi de R$ 0,06 na quarta-feira, aumentando para R$ 0,11 na quinta. Na sexta-feira, a queda chegou a 0,16%, alcançando R$ 0,19 até o domingo. Somente na segunda-feira (22), a redução atingiu os R$ 0,20.
Carro popular
O governo federal anunciou a redução de impostos com o intuito de reduzir em até 10,79% o preço de carros populares no Brasil. A medida afeta automóveis vendidos por até R$ 120 mil e pode baixar o preço de modelos de entrada novos para cerca de R$ 60 mil.
O Executivo também avalia permitir a comercialização direta de carros a pessoas físicas, afirmou o vice-presidente da República e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. Hoje, apenas CNPJs podem comprar veículos diretamente das montadoras.
Segundo antecipado por Alckmin, o desconto pode variar entre 1,5% a 10,79%, conforme o valor atual do veículo, a emissão de poluentes e a cadeia de produção. Em outras palavras, a redução será maior para automóveis mais acessíveis.
Prévia da inflação
Considerado a prévia da inflação, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) desacelerou para 0,51% em maio. O índice ficou em 0,57% em abril e em 0,69% em março, segundo dados do IBGE.
Essa foi a menor alta registrada desde outubro de 2022, quando o IPCA-15 subiu apenas 0,16%, segundo o IBGE. Nos 12 meses até maio, o indicador acumula avanço de 4,07%.
O maior aumento foi no grupo de “Saúde e cuidados pessoais” (1,49%), onde o subitem produtos farmacêuticos se destacou após alta de 2,68%. Já a menor variação foi no grupo de “Artigos de residência”, que recuou 0,28% no período.
Acordo comercial
O Mercosul e a União Europeia devem assinar um acordo comercial até o fim do ano, informou o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Ele antecipou que o governo brasileiro está avaliando um documento encaminhado pelos europeus com medidas ambientais que podem desequilibrar as conversas.
“Desejamos um instrumento equilibrado, com ganhos concretos para ambos os lados, tanto em matéria de comércio como de investimentos. Ao mesmo tempo, não aceitamos que o meio ambiente – preocupação legítima e que compartilhamos – seja utilizado como pretexto para exigências despropositadas, para a adoção de medidas de viés protecionista ou, no limite, para retaliações descabidas”, disse o ministro.
Ainda segundo Vieira, o país adota um “equilíbrio construtivo” em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia, condenando a invasão do território da Ucrânia enquanto critica o “cancelamento” da Rússia pela comunidade internacional.