O tempo seco continuará castigando os moradores da região centro-sul do país, assim como no sul de Rondônia, sul do Tocantins e partes da Bahia. Essa situação ocorre devido a presença da massa de ar seco que está parada sobre esses estados, fazendo com que os cidadãos possam ter incômodos respiratórios ao longo desta quarta-feira (17).
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Além disso, a previsão indica que o frio ainda permanece intenso desde os pontos mais altos do Rio Grande do Sul até o Sul de Minas Gerais. Dessa forma, há potencial para eventuais ocorrências de geadas fracas em toda essa região. No entanto, não há previsão de chuva nesses locais, devido a presença da massa de ar seco, o que garante uma estabilidade no tempo.
Em contrapartida, as chuvas continuam causando transtornos no norte do país, com volumes entre 20 e 60 milímetros. Os principais estados atingidos por essa condição são: Amazonas, Pará, Roraima e Amapá. Assim, as chuvas permanecem devido a atuação de instabilidades tropicais.
Previsão para o fim da semana
Para os próximos dias, a condição climática do país deverá continuar bem semelhante a de hoje (17). Desse modo, a massa de ar seco e frio continuará atuando sobre o centro-sul do Brasil. Porém, as temperaturas irão subir gradativamente ao longo dos próximos dias, diminuindo as chances de geadas até mesmo nas áreas mais altas do Sul e do Sudeste.
No geral, o tempo seco ainda será destaque no Rio Grande do Sul até o sul do Ceará nos próximos dias. Com isso, os produtores agrícolas poderão respirar aliviados, visto que a ausência de chuvas será benéfica para o andamento das atividades no campo. Contudo, o risco de queimadas aumenta devido à diminuição da água disponível no solo, deixando a vegetação seca e mais propensa ao fogo.
Por outro lado, as chuvas permanecem, no mínimo, até o dia 22 de maio nas áreas mais ao norte do país. Assim, os volumes mais significativos devem acontecer entre o Amazonas e o Maranhão, com os acumulados entre 40 e 150mm. Atenção para os moradores de Roraima, estado em que deverá receber os maiores volumes de chuva. Por fim, não está descartada a possibilidade de transtornos como enchentes e erosão do solo.