scorecardresearch ghost pixel



Gosta de uma cervejinha? Prepare o bolso para um novo aumento nos preços

Impostos que incidem sobre produtos alcoólicos terão aumento. Mudança deve impactar cervejas e outras bebidas.



Se você é um brasileiro clássico que gosta de uma cervejinha no fim de semana, é bom começar a preparar o bolso. O governo federal está avaliando um aumento na taxação de produtos como cigarro, álcool e alimentos ultraprocessados, proposta apresentada pelo Ministério da Saúde.

Leia mais: Faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) mudou e você PRECISA saber

Segundo a pasta, o sistema atual facilita a compra de alimentos como macarrão instantâneo e nuggets, que são isentos de IPI e ICMS, enquanto encarece os alimentos orgânicos. Isso estaria prejudicando a saúde dos brasileiros, já que o consumidor muitas vezes precisa optar pelo mais barato.

O ministério entende que esse tipo de bebida e comida prejudica a saúde da população, aumentando o risco de doenças e, consequentemente, a demanda por serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Dessa forma, a conta uma hora acaba chegando para o governo.

Produtos afetados

O consumo de cerveja no Brasil cresceu 8% em 2022, chegando a quase 16 bilhões de litros, mostram dados da pesquisa de mercado feita pela empresa Euromonitor International. Um dos motivos do aumento é a volta dos eventos artísticos e culturais suspensos durante a pandemia.

No ano passado, a indústria da cerveja respondeu por 2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país após atingir faturamento de R$ 277,4 bilhões. O resultado mostra sua importância para a economia brasileira.

As preocupações não atingem apenas as bebidas, mas também o cigarro. Os preços desses produtos estão congelados desde 2016 e o governo avalia que estão muito baixos, o que acaba incentivando seu consumo por pessoas mais jovens.

“Essas mortes [em decorrência do cigarro] vêm caindo ao longo do tempo. Mas não porque a gente vem reduzindo os seus fatores de risco, mas porque a gente vem implementando tecnologias para aumentar a sobrevida das pessoas“, defendeu a representante da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Letícia Cardoso.

Outro item na mira do Executivo são os ultraprocessados, alimentos associados ao maior risco de obesidade e de mais de 10 tipos de câncer. O plano da equipe econômica é incluir as alterações no texto da reforma tributária, que tramita no Congresso Nacional.




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário