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Governo divulga notícia desanimadora sobre a VOLTA dos carros populares

Previsto para dia 25 de maio, o programa que visa incentivar o retorno dos carros populares encontrou uma nova barreira: o preço.



A alegria dos brasileiros durou pouco! O Governo Federal descartou a possibilidade de que o retorno dos carros populares aconteceria com modelos de R$ 50 mil. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a faixa mais próxima que conseguirá ser utilizada pelo programa é de R$ 60 mil, contando com diversos subsídios para ajudar os estados a chegar nesse valor.

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Carros populares acima da média ideal

De acordo com uma apuração feita pelo jornal Estadão, o ministro Geraldo Alckmin (PSB-SP) corre contra o tempo para conseguir fechar o pacote de medidas que irá possibilitar a venda dos veículos mais baratos. Isso, devido ao anúncio sobre o assunto estar programado para o dia 25 de maio, na sede da FIESP, em São Paulo.

O intuito é divulgar o novo programa como comemoração do Dia da Indústria.

Entre as ideias para conseguir fazer com que os veículos cheguem a R$ 60 mil, está a utilização do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia para possível inadimplência e um subsídio do governo em relação aos juros do financiamento. Está estimado também um corte de impostos e uma simplificação dos carros que entrem nesse valor.

‘Fusca do Itamar’

O novo pacote de incentivos pode parecer uma medida inovadora para aqueles que têm menos de 35 anos, mas os brasileiros que estão acima dessa idade certamente se lembram do “Fusca do Itamar”. Essa era uma versão do VW Fusca, que foi lançada por meio de um projeto que visava estimular a indústria nacional no início dos anos 90.

Dessa forma, essa versão tinha somente os itens mais básicos e apresentava a ausência de itens essenciais, como o retrovisor direito. Mesmo assim, o item funcionou para o seu objetivo. O Fusca do Itamar conseguiu estimular as compras no setor automotivo, mesmo que tendo sido descontinuado com o passar do tempo.

De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), o carro que custava R$ 7,5 mil na época e tinha o IPI de apenas 0,1%, custaria atualmente cerca de R$ 80 mil, com os valores corrigidos pela inflação.




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