A Justiça Eleitoral anunciou que mais de 790 mil títulos de eleitor foram cancelados ao longo do último ano. Desse total, a grande maioria foi cancelada devido ao número de pessoas que faleceram no mesmo ano. Os demais títulos foram cancelados por diversos motivos, que vão desde a naturalização até sentenças relacionadas a crimes eleitorais.
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Junto ao cancelamento dos documentos, as autoridades também divulgaram um mapa com os estados que mais tiveram a identificação cancelada. Entender quais foram os fatores que mais causaram a suspensão dos títulos de eleitor é importante para todos os cidadãos que votam no Brasil. Isso, devido ao fato de que estar em dia com a Justiça pode evitar diversas dores de cabeça no futuro.
Quais os motivos que mais levaram à suspensão dos títulos?
De acordo com o levantamento, o principal motivo para o cancelamento foi o falecimento dos cidadãos, que representa 99,25% dos casos. Por outro lado, mais de 5 mil documentos foram cancelados por questões judiciais.
Além disso, outros 145 títulos deixaram de existir por causa da perda de direitos políticos, mas outros 38 estavam duplicados no sistema. Por fim, três deles foram extintos após uma revisão de eleitorado.
É claro que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirma que outros fatores também podem causar o cancelamento dos títulos de eleitor. Entre as decisões judiciais, haviam casos como:
- Desrespeito eleitoral;
- Perda de direitos políticos devido ao cancelamento de naturalização;
- Alistamento eleitoral.
Estados com mais cancelamentos
A Justiça Eleitoral Brasileira divulgou também o mapa que exibe onde o maior número de cancelamento de títulos de eleitor ocorreu no ano passado. Como já era de se imaginar, os estados com mais cidadãos suspensos foram os que ocuparam as primeiras posições no ranking.
Os três estados que mais tiveram documentos cancelados foram:
- São Paulo: 203.172;
- Minas Gerais: 85.452;
- Rio de Janeiro: 76.750.
Assim, o estado de São Paulo, que atualmente conta com uma população com mais de 44 milhões de cidadãos, foi a unidade federativa com mais cancelamentos de títulos. O número chegou a ser mais do que o dobro do segundo lugar, ocupado por Minas Gerais.
