Uma nova paralisação dos motoristas de aplicativos já tem data marcada para acontecer. Os trabalhadores anunciaram que vão cruzar os braços no dia 15 de maio para reivindicar maiores repasses pelas corridas, além de melhores condições de trabalho.
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O aumento no pagamento pelas viagens é a principal demanda, seguida de seguro de saúde e vida custeados pelas empresas e melhores condições para exercer suas atividades. Outro pedido dos profissionais é mais segurança, com a criação de medidas de proteção contra assaltos e violência urbana.
A regulamentação da atividade é uma luta antiga da categoria, que por falta de verbas acaba se submetendo a acordos abusivos com os aplicativos.
Miguel Veloso, representante dos trabalhadores por aplicativo de Goiânia, afirmou ao Portal 6 que o ponto principal da paralisação é o aumento no ganho com as corridas. “A categoria vai completar sete anos e até hoje não teve reajuste na tarifa paga para motoristas. Hoje em dia, o valor do km não passa de R$ 1,30. É um absurdo”, disse.
Segundo ele, o objetivo é demonstrar às empresas e à população a importância da classe. Hoje, muita gente que dirigia para complementar a renda fez da atividade sua profissão principal.
“[O protesto] não é para prejudicar o usuário ou deixá-lo na mão. Nós precisamos que os apps entendam que um depende do outro. Sem os parceiros, os aplicativos não funcionam”, acrescentou.
Manifestação nacional
Na última terça-feira (2), a paralisação dos motoristas de aplicativo ocorreu em Goiânia, quando os trabalhadores ficaram parados por cerca de 10h. Agora, o movimento será ampliado para o território nacional.
Em Curitiba, o encontro dos profissionais de empresas com Uber e 99 está marcado para às 7 horas, no aeroporto Afonso Pena. Outras cidades também devem aderir ao movimento.
