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Não vingou? Entenda por que cardápios em QR Code serão BANIDOS no Brasil

Projeto de lei foi aprovado no Rio de Janeiro e exige que os estabelecimentos voltem a disponibilizar a versão impressa do menu. Outros estados podem reproduzir a ação.



A crescente adoção de cardápios em formato de QR Code tem dividido opiniões entre os frequentadores de estabelecimentos, especialmente os gastronômicos. Enquanto muitos apreciam a praticidade e a modernidade dessa opção, outros manifestam aversão a ela por diversos motivos. Felizmente para eles, o item pode ser extinto.

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Em resposta a essa problemática, um projeto de lei foi aprovado recentemente no Rio de Janeiro. Ele exige que os estabelecimentos ofereçam também o tradicional modelo físico de cardápio, pois assim estarão atendendo também às preferências daqueles que não se adaptaram à versão virtual.

Cardápios QR Code podem chegar ao fim

A substituição do papel pelo modelo tecnológico ganhou destaque principalmente na pandemia, como medida para conter o contágio da Covid-19. A novidade permaneceu, mas já não é tão bem aceita por parte da população.

Outros estados, como Minas Gerais e Distrito Federal, já incluíram a pauta nos debates. O deputado Rodrigo Amorim (PTB), autor do projeto, afirmou que os estabelecimentos continuaram a adotar o cardápio digital como maneira para reduzir custos. Por outro lado, os consumidores se sentem constrangidos e passam por transtornos.

Ele chama atenção em especial para as pessoas mais idosas que, muitas vezes, não sabem manusear o celular com agilidade. Sem falar dos cidadãos que podem ou não ter uma conexão de internet para acessar o menu.

O texto impacta não só os bares e restaurantes como também hotéis, motéis e espaços que atuam na comercialização de refeições e bebidas. Desse modo, todos esses lugares terão que disponibilizar o cardápio tanto na versão impressa como na digital.

O Distrito Federal apresenta um projeto similar. O deputado Robério Negreiros (PSD) também aponta que esses tipos de cardápio trazem problemas para quem é idoso. O parlamentar ainda ressalta que muitos podem ter dificuldade, especialmente pelas condições de saúde, como baixa visão e perda de visão.

Tudo isso, além da dificuldade de lidar com a tecnologia. Isso contribui para que as pessoas se sintam excluídas de algo que é, na verdade, um hábito corriqueiro. A ação de escolher o que deseja comer deve ser acessível a todos.




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