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Orcas afundam barcos por “vingança” e estão ensinando outras a fazer o mesmo

Entenda os padrões das orcas que estão afundando barcos de modo proposital na Europa. Comportamento pode estar sendo ensinado entre a espécie.



Ao contrário do que muitas pessoas pensam, as orcas não são exatamente baleias, já que estão mais próximas dos golfinhos. Além disso, são animais reconhecidos pela sua vasta capacidade intelectual, capazes de aprender movimentos e de estabelecer relações sociais complexas entre a espécie.

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Orcas estão afundando os barcos na Europa

Recentemente, uma notícia envolvendo este animal marinho surpreendeu muitas pessoas. A guarda costeira da Espanha relatou que um trio de orcas teria afundado um barco no Estreito de Gibraltar.
Segundo o site alemão “Yacht”, o grupo tinha uma orca maior e outras duas menores. A maior bateu contra a embarcação, enquanto as menores conseguiam balançar o leme pela parte de trás. Uma das testemunhas disse que as pequenas estavam imitando os movimentos da maior.

Por que os animais agem assim?

Alguns pesquisadores relataram que esse tipo de atitude vem sendo observado desde 2020, mas ainda não se sabe o porquê da mudança de comportamento. Uma das hipóteses seria a de que os animais desenvolveram algum trauma relacionado aos navios e outras embarcações. Por isso, começaram a agir de modo agressivo.

O estudo em questão foi publicado na revista Marine Mammal Science. Um dos principais autores da pesquisa, Alfredo López Fernandez conta que já foram analisados mais de 500 eventos do mesmo tipo, mas apenas três terminaram com os navios afundados.

Os cientistas estimam que uma orca fêmea tenha sofrido uma espécie de trauma ao colidir contra um barco ou ao ser pega por uma armadilha de pesca ilegal.
Investidas tem “lógica”

Um dos pontos mais curiosos é que as orcas demonstram preferência por baterem sempre contra barcos à vela. Além disso, o comportamento é sempre parecido, já que elas se aproximam e batem contra o leme. Elas também demonstram que estão ensinando umas às outras a agir dessa maneira.

Os estudos continuam, já que ainda não dá para afirmar se as investidas são pro retaliação ou se elas apenas desenvolveram uma nova brincadeira.




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