O fim da política de paridade de importação (PPI) da Petrobras trouxe a boa notícia de queda nos preços da gasolina nos últimos dias. No entanto, os consumidores devem se preparar para uma nova reviravolta a partir da próxima quinta-feira (1º).
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Na ocasião, entrará em vigor a medida que unifica o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a gasolina e o etanol. A decisão encerra o modelo que permite a cada estado definir sua própria alíquota de cobrança, fixando o imposto em R$ 1,22 por litro em todo o país.
Ao menos 20 estados podem registrar alta nos preços da gasolina porque antes adotavam alíquotas mais baixas. No Amazonas, Alagoas e Piauí, espera-se redução. Já no Rio Grande do Norte, Acre, Tocantins e Ceará, a alíquota deve permanece inalterada.
Nas unidades federativas onde está previsto o reajuste no imposto, a alta média deve chegar a 22%, ou R$ 0,16 por litro.
Impostos federais
Outra decisão que preocupa os brasileiros é o fim do corte nos impostos federais sobre gasolina e etanol, em vigor desde fevereiro. A redução foi adotada por Bolsonaro em 2022 e prorrogada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 1º de janeiro via medida provisória, sendo adiada novamente em fevereiro.
A validade da MP agora termina em junho, o que significa que os impostos devem voltar ao percentual original em 1º de julho.
Ajudinha da Petrobras
A Petrobras anunciou no último dia 17 uma redução de 12,71% no preço do diesel A vendido em suas refinarias, que passou de R$ 3,46 para R$ 3,02. Já a gasolina A (“pura”) ficou 12,57% mais barata, caindo de R$ 3,18 para R$ 2,78.
Também houve queda no preço do quilo do gás de cozinha, de R$ 3,2256 para R$ 2,5356, ou R$ 32,96 por botijão de 13kg.
A estatal surge como uma salvadora em um momento em que diversos fatores podem elevar os valores dos combustíveis no Brasil. As reduções foram possíveis porque a empresa encerrou a política que atrela os preços nacionais aos do mercado internacional.