Durante o evento de comemoração de dez anos do Nubank, o CEO global da fintech, David Vélez, afirmou que a maturidade traz mais vantagens do que desvantagens para o negócio. De acordo com Vélez, muitos dos riscos que existiam no início, que ameaçavam a existência da fintech, já não existem mais. Com isso, o novo desafio do Nubank é de focar nas novas oportunidades no mercado.
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“Quase 90% dos problemas que a gente tinha, de conseguir crescer a base, ter financiamento, ter licença bancária, agora não existem mais. Então a maturidade tira muito risco da mesa. Agora temos atributos, de marca, escala, dados, lucro e talentos que nos permitem pensar para onde avançaremos agora, focar nas oportunidades que essa posição cria para gente”, afirmou Vélez durante seu discurso.
Dessa forma, o CEO afirmou que o Nubank não investe muito tempo no quesito de concorrência. Isso devido aos maiores desafios da maturidade serem internos, como manter a agilidade dos processos e a cultura conforme a empresa cresce.
Nubank lançará novidades nos próximos meses
A cofundadora e também CEO do Nubank no Brasil, Cristina Junqueira, afirmou que o banco continuará inovando e buscando encantar seus clientes. “É um privilégio fazer coisas tão interessantes que todos querem copiar. É do jogo, é natural. Mesmo com centenas de fintechs no Brasil, temos conseguido nos manter à frente, nossa concorrência continua sendo os grandes bancos. Estamos mirando em fazer coisas superinteressantes que todo mundo vai se coçar para copiar mesmo.”
Dessa forma, Junqueira afirmou que algumas da frentes que devem contar com novidades nos próximos meses são os segmentos de alta renda, contas para adolescentes e também no marketplace. O intuito da fintech é de atingir cada vez mais pessoas, até que consiga atingir 100% do mercado, com potencial de quase 180 milhões de pessoas.
E os planos do Nubank não param por aí. Cristina afirmou que há um grande potencial no México, mesmo que a população do país seja bem menor que a do Brasil. “A penetração de serviços financeiros é muito mais baixa. Aqui no Brasil e penetração de cartão de crédito é 40%, no México é 10%. Então a oportunidade de crescimento de tamanho do mercado é muito maior que no Brasil”.
