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Revoltante: salário mínimo ideal é divulgado e diferença impressiona

Estudo mostra qual deveria ser o valor do salário mínimo nacional para suprir todas as necessidades de uma família.



O governo federal anunciou no dia 1º de maio um reajuste no valor do salário mínimo, que subiu de R$ 1.302 para R$ 1.320. Apesar de ser uma boa notícia para os trabalhadores do país, o valor está bem longe de ser o ideal para assegurar todas as suas necessidades.

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Segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo necessário no Brasil chegou a R$ 6.676,11 em abril. Esse é o valor suficiente para suprir as demandas primordiais de uma família.

Fazendo uma simples comparação, a referência é nada menos que 5,06 vezes maior do que o salário mínimo em vigência, apesar do aumento recente. A diferença é resultado de uma série de fatores econômicos e sociais, como a inflação e a falta de uma política permanente de valorização do piso nacional.

O Dieese calcula todos os meses o mínimo necessário para ilustrar as dificuldades dos trabalhadores brasileiros que sobrevivem com apenas um salário. O valor apurado é apresentado como suficiente para atender às demandas de um lar de quatro pessoas com alimentação, saúde, educação, lazer, previdência e outros.

Cesta básica

O departamento também calcula a variação do preço da cesta básica nas capitais brasileiras. Seguindo a tendência dos últimos meses, a cidade de São Paulo ficou novamente na primeira posição com a cesta básica mais cara do país em abril.

O pacote analisado é composto por 13 itens básicos, sendo eles: carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, legumes, pão, café, frutas, açúcar, óleo e manteiga.

Em São Paulo, o preço médio da cesta básica chegou a R$ 794,68 no mês passado. Considerando o salário mínimo em vigência, o trabalhador que vive no município precisou comprometer 61% do valor para garantir todos os itens. Convertendo em horas de trabalho, foram necessárias 134 horas e 17 minutos.

Já a cesta básica mais barata do Brasil entre as 17 capitais analisadas estava em Aracaju, onde custou R$ 553,89. No capital, o trabalhador precisou de 93 horas e 35 minutos de trabalho para comprar os itens.




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