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Saiba como nova medida pode manter preços dos carros populares a R$ 50 mil

Mesmo que o plano de incentivos não tenha saído como o planejado, nova medida pode abaixar o preço dos veículos.



Muitos brasileiros acreditaram que o plano de incentivos para retorno dos carros populares desenhado pelo Governo Federal traria algum tipo de melhoria para a compra de carros zero km no país, contudo a realidade divulgada pela equipe de Lula é bastante diferente do que foi prometido e do que está sendo esperado.

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Carros populares a preço acessível

Dessa forma, as expectativas de uma suposta recriação de um veículo popular ou carro de entrada no valor de R$ 50 mil, bem como de que algum incentivo ao financiamento dos veículos, passaram longe de realmente vir à tona. Isso, devido ao pouco espaço que o governo tem para reaquecer o mercado de veículos, visto que as propostas feitas não resolvem os problemas estruturais do país.

Espaço fiscal apertado

As reduções dos impostos federais anunciadas, como o IPI e o PIS/Cofins, que poderiam trazer descontos de 1,5% a 10,96% nos preços finais de carros até R$ 120 mil, ainda dependem da aprovação do Ministério da Fazenda.

A pasta solicitou o prazo de 15 dias para conseguir avaliar quais impactos fiscais a proposta trará.

Caso o ministério consiga consolidar esse desconto, as vendas podem crescer. Infelizmente, em um volume não tão alto quando o esperado. E é justamente esse volume limitado que aumenta as preocupações do grupo. Isso, devido ao fato de que se as vendas crescessem em ritmo acelerado, a redução dos impostos seria compensado no volume de veículos vendidos. Desse modo, poderia até aumentar a arrecadação.

Como as medidas podem não ter o impacto total para isso, por não serem acompanhadas de financiamentos mais baratos, a redução dos tributos pode gerar perdas aos cofres públicos. Pensando nisto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que este “não é um programa de longo prazo, é tópico que vai durar três ou quatro meses”. O intuito da declaração é diminuir o impacto às contas públicas.

Venda direta para pessoas físicas

Além da diminuição dos impostos, as montadoras estão discutindo com as concessionárias sobre a ampliação das vendas diretas para pessoas físicas no varejo das revendas. Atualmente, esse modelo é restrito a pessoas com deficiência, taxistas e pequenos empresários, que conseguem comprar os veículos com descontos especiais.

Dessa forma, a concessionária ganharia uma comissão fixa de aproximadamente 6% pela intermediação na negociação. Para isso, ela deverá repassar ao consumidor descontos nos preços de tabela parecidos com os que já são ofertados para pessoas jurídicas, de aproximadamente 18%.

Caso esse processo seja aprovado e utilizado juntamente à redução de preços prometida pelo governo, há chances de que as vendas aumentem de forma considerativa. Isso, porque a medida fará com que os valores dos veículos mais baratos cheguem próximos aos R$ 50 mil. Apesar disso, nenhuma obrigação nesse sentido foi divulgada. Assim, não seria uma surpresa se as revendas e montadoras não aderissem à medida para conseguir aumentar os seus ganhos.




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