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SUSTO! Grande banco anuncia falência e investidores temem o pior

Este é o segundo grande banco americano a entrar em falência em um período inferior a dois meses. No entanto, situação tende a melhorar.



Mais um dos grandes bancos norte-americanos entrou em falência na madrugada desta segunda (1), durante à crise do setor bancário dos Estados Unidos. Após uma onda de saques e perda de quase 100% do seu valor na bolsa, o First Republic Bank sofreu intervenção de seus reguladores.

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Por meio de uma ação combinada, o JP Morgan anunciou logo em seguida a aquisição da maioria dos ativos do First Republic, assumindo também os depósitos e alguns passivos da instituição que ficaram com o Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC). “Nosso governo nos convidou e nós o fizemos”, afirmou Jamie Dimon, CEO do JP Morgan durante o comunicado que fez anunciando sobre a aquisição do banco.

Este é o terceiro banco norte-americano a quebrar em um período de apenas dois meses no país. Antes dele, o Silicon Valley Bank (SVB) e o Silvergate também encontraram dificuldades para se manterem vivos em meio a desvalorização dos ativos e a grande alta dos juros nos Estados Unidos.

Enquanto um banco entra em falência, o outro aumenta suas ações

Após a queda, o governo assumiu o First Republic Bank e fez a venda para o JP Morgan Chase, agradando os investidores. Com isso, as ações do banco subiram 3,5% na segunda (1) após o anúncio de aquisição do banco.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se pronunciou sobre a aquisição, afirmando que “essas ações vão garantir que o sistema bancário seja seguro e sólido”. Além disso, Biden afirmou também que “enquanto os depositantes estão sendo protegidos, os acionistas estão perdendo seus investimentos. E criticamente, os contribuintes não são os que estão na linha de frente”.

Dessa forma, a venda deve ser suficiente para conter a crise no sistema bancário do país. Isso devido aos problemas terem comeGraçado após o colapso do Silicon Valley Bank e do Signature Bank no início de março. Com a compra, o CEO da JP Morgan acredita que isso pode significar um momento de respiro para o setor bancário. Dimon compara a situação à crise financeira de 2008, no qual a JP Morgan comprou o Bear Stearns e o Washington Mutual.




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