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URGENTE! OMS decreta fim da emergência sanitária da Covid-19

Em três anos, a doença matou quase 7 milhões de pessoas em todo o mundo.



Depois de três anos de muitas incertezas e perdas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou uma notícia que traz alento à população mundial: está encerrada a emergência declarada para a Covid-19. A pandemia matou quase sete milhões de pessoas, além de alterar a rotina mundial de forma nunca vista.

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Nesse sentido, Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS anunciou o fechamento de um ciclo. “Com grande esperança, declaro a Covid-19 encerrada como uma emergência de saúde global”, ressaltou.

Panorama

Apesar do recente anúncio da OMS, muitos países já haviam encerrado seus estados de emergência por Covid, se afastando das restrições antes aplicadas para controlar o vírus. Outros, como é o caso dos Estados Unidos, suspenderão a situação de emergência no dia 11 de maio.

Em suma, essa mudança da designação da OMS representa um momento importante na evolução do relacionamento entre os seres humanos e o novo coronavírus. Vale lembrar que a decisão de suspender a emergência acerca da pandemia ocorre justamente por conta dos altos níveis globais de imunidade à doença por conta da imunização populacional.

Números

Em todo mundo, quando se fala em casos oficiais confirmados de Covid, o montante chega a 765.222.932. Este número engloba 6.921.614 mortes relatadas à OMS até 3 de maio deste ano.

Contudo, vale lembrar que esses números são subestimados, uma vez que pesquisadores independentes apontam que a contagem real de mortes é muito maior. No Egito, por exemplo, estima-se que o número de mortes foi aproximadamente 12 vezes maior que o número oficial, enquanto no Paquistão haveriam oito vezes mais mortes do que as com registro oficial.

Histórico

Vale lembrar que a declaração de emergência da OMS ocorreu em janeiro de 2020, quando apenas 213 pessoas haviam morrido por causa do vírus. Além disso, a Covid-19 se mostrou um adversário imprevisível, uma vez que sofria mutações rápidas, dificultando o controle da doença até então sem vacina.

Já as primeiras doses do imunizante começaram a ser distribuídas em dezembro de 2020, menos de um ano após o primeiro caso. Contudo, um ano depois, quando os cidadãos de países desenvolvidos recebiam a segunda ou terceira dose da vacina, apenas 5% das pessoas que vivem na África subsaariana, por exemplo, tinham acesso ao imunizante.

Críticas

Por fim, é importante ressaltar que nem todos os especialistas em saúde receberam bem a decisão da OMS. Uma dessas pessoas é Margareth Dalcolmo, médica respiratória e membro da Academia Nacional de Medicina no Brasil.

Para ele, é muito cedo para suspender a emergência, uma vez que ainda é preciso desenvolver pesquisas sobre variantes da Covid, além de vacinas melhores.




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